\n A Polícia Civil em Campo Grande investiga se o universitário Marcus Vinícius Henrique de Abreu, 22 anos, morreu depois de perder o controle do carro ao participar de racha na avenida Duque de Caixas. Testemunhas relataram que ele e o condutor de outro carro iniciaram uma corrida e, por isso, Abreu acabou batendo em um poste e atingido uma loja de artigos militares. Com a força do impacto, o carro do estudante se partiu ao meio e ficou completamente destruído. O outro suspeito, de 20 anos, foi preso. Segundo dados da Polícia Civil, o acidente aconteceu às 21h51, no bairro Santo Antônio, na área militar de Campo Grande. De acordo com o delegado Tiago Macedo, da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac), a versão de que os dois condutores tiravam racha é reforçada pelo depoimento de dois militares, que estavam em outro veículo, logo atrás do carro de Abreu e do outro motorista. Em depoimento ao delegado, os militares disseram que viram quando o condutor do outro carro fez um sinal para Abreu, um gesto que significaria que ele estava sendo chamado para um racha. As testemunhas relataram que, assim que o sinal ficou verde, os dois carros saíram em alta velocidade.\n \n Depois\n que o sinal abriu, os militares viraram uma rua e seguiram para a Vila Militar.\n O passageiro ficou no local e o outro militar fez o contorno e voltou para\n avenida. Somente aí ele viu que o acidente tinha acontecido.\n \n O\n outro militar, que estava em casa, do outro lado da rua, percebeu que algo\n havia ocorrido e atravessou a via. Esses dois homens detiveram o condutor de um\n dos carros e também prestaram primeiros socorros para a namorada de Abreu. O\n universitário morreu no hospital. A garota fraturou o braço e está internada na\n Santa Casa.
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\n Acidente
\n Segundo a polícia, o carro conduzido por Abreu foi atingido na lateral pelo\n veículo do outro condutor. O universitário perdeu o controle e bateu no poste\n de energia elétrica, que caiu sobre a loja de artigos militares. O outro carro\n ainda teria atingido uma caminhonete que passava pelo local.\n \n O\n suspeito preso pelos militares foi levado para a Depac. O rapaz foi submetido a\n teste de alcoolemia que atestou 20 mml/g. Em depoimento ao delegado, o jovem\n admitiu que tinha bebido e que dirigia em alta velocidade, mas negou que\n estivesse participando de racha.\n \n A\n tia da vítima,nbsp; Rosane Mara de Abreu, disse não acreditar que o sobrinho\n estivesse participando de racha, pois o universitário não costumava nem beber e\n não participaria de uma corrida. “Meu sobrinho morreu a duas quadras de casa,\n nós só queremos a verdade”.\n \n De\n acordo com o delegado, em depoimento informal, a namorada de Abreu disse que o\n carro deles começou a ser perseguido pelo outro condutor e, por isso, ele\n estava em alta velocidade. As características que ela repassou à polícia são\n similares ao carro do suspeito.\n \n O\n dono da loja de artigos militares, Moacir Jorge, disse que estava em um\n shopping quando foi avisado do acidente. Ele não conseguiu entrar na loja e\n calcular os danos, pois o poste caiu sobre a porta principal. “Quando cheguei,\n a situação era a pior possível”.\n \n O\n caso foi registrado inicialmente pela polícia como acidente transito com\n homicídio doloso (com intenção), lesão corporal dolosa e participação de\n competição não autorizada. Macedo disse que somente irá incluir outros\n agravantes caso se comprove o envolvimento no racha. \n \n