Cidades
29/05/2013 11:23:50
98% das mulheres presas em MS têm envolvimento com tráfico de drogas
Quase a totalidade das mulheres encarceradas em Mato Grosso do Sul foi parar atrás das grades devido ao tráfico de drogas, atuando como mulas.
CGNews/AB
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\n \n Quase\n a totalidade das mulheres encarceradas em Mato Grosso do Sul foi\n parar atrás das grades devido ao tráfico de drogas, atuando como mulas.\n \n O\n perfil foi apresentado nesta terça-feira (28), em audiência pública no STF (Supremo Tribunal\n Federal), pelo diretor-presidente da Agepen (Agência Penitenciária de Mato\n Grosso do Sul), Deusdete Souza de Oliveira Filho.\n \n De\n acordo com ele, 98% das presas se envolveram com tráfico e 65% delas são\n primárias, ou seja, não tinham antecedentes criminais. A população carcerária\n estadual chega a 15 mil presos, a maioria do sexo masculino e jovem, com idades\n entre 18 e 25 anos.\n \n Eles\n se envolvem com tráfico ou cometem crimes para manter o vício, como roubo,\n furto, latrocínio e receptação. A estrutura prisional tem um déficit calculado\n em 5 mil vagas.\n \n Segundo\n Deusdete Oliveira, esse perfil reflete diretamente a localização geográfica de\n Mato Grosso do Sul, que faz fronteira com Bolívia e Paraguai. A localização\n também contribui para o índice de presos federais, que chega a 800 no Estado.\n \n No\n Supremo, durante a audiência com representantes do sistema carcerário, Mato\n Grosso do Sul se posicionou contra o pedido para que a falta de vagas no\n cumprimento de penas em regime semiaberto leve o Judiciário a permitir que\n condenados o cumpram em regime aberto.\n \n É\n preciso estruturar o regime semiaberto, antes de se falar em progressão de\n regime, uma vez que nem todo preso pode permanecer no mesmo ambiente e meio de\n vida que tinha, afirma Deusdete de Oliveira.\n \n Atualmente,\n segundo o diretor da Agepen, são 45 unidades de internação, das quais 25\n voltadas para o regime prisional fechado, 17 para o semiaberto e três para o\n regime aberto, sendo uma delas em construção.nbsp;Ele apresentou um vídeo\n sobre o Centro Penal Agroindustrial da Gameleira, com 600 internos. É oferecido\n emprego, estudo e tratamento para dependência química.\n \n \n \n \n
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