Quinta-Feira, 18 de Abril de 2024
Cidades
23/10/2014 16:34:00
CCR MSVia já foi acionada 1.295 vezes para retirar objetos lançados na BR-163
Quantidade representa quase a metade das ocorrências nos primeiros 12 dias de operação. Ação já está fazendo a diferença para reduzir riscos de acidentes.

Da assessoria/LD

Imprimir
Foto: Divulgação

A CCR MSVia, concessionária que administra a BR-163/MS, informou na tarde desta quinta-feira (23/10), que o SAU - Serviço de Atendimento ao Usuário, já atendeu a 3.392 ocorrências entre zero hora de sábado (11/10) e meia-noite de quarta-feira (22/10), nos 12 primeiros dias de operação. Desse total, 1.295 atendimentos referem-se à retirada de objetos lançados na pista.

Segundo Fausto Camilotti, Gestor de Atendimento da CCR MSVia, a quantidade de objetos lançados na pista é surpreendente, revelando um risco potencial a acidentes que está sendo minimizado pela ação do SAU.

“Ao se deparar com um objeto na pista, a tendência do motorista é tentar desviar e o risco de um acidente é muito maior”, explica Camilotti. “Quando nossas equipes retiram esses objetos com as inspeções de rotina, reduzimos o risco consideravelmente”.

De acordo com o engenheiro, encontra-se de tudo na pista, de ressolagens de pneus velhos (restos da capa do pneu que se desfaz) a pedaços de ferro e madeira. “Em uma das ocorrências, retiramos até um veículo abandonado!”, enfatiza o Gestor, destacando que a CCR MSVia vai fazer uma campanha de conscientização de motoristas e passageiros. “Lançar objetos na pista é por em risco a vida dos outros, além de representar sérios riscos ao meio ambiente, temos que trabalhar para mudar esses comportamentos”.

Números Gerais

As estatísticas revelam que das 3.392 ocorrências registradas pelo SAU, 2.029 foram no trecho Norte (entre Campo Grande e Sonora) e 1.363 ocorrências no trecho Sul (entre Campo Grande e Mundo Novo).

Segundo o Centro de Controle Operacional da CCR MSVia, a segunda ocorrência mais comum na BR-163/MS envolve problemas de funcionamento dos veículos. Em 12 dias, o SAU atendeu a 797 ocorrências desse tipo, sendo 557 panes mecânicas, 122 casos de pneu furado, 60 casos de pane seca e 58 panes elétricas.

De acordo com Fausto Camilotti, a quantidade de acidentes atendidos ainda não permite estabelecer uma tendência de queda, mas indica que há um equilíbrio entre acidentes com vítima e acidentes sem vítima. No total, foram 55 acidentes (29 deles com vítimas). Foram atendidas pelo SAU 33 vítimas leves, 04 moderadas e 02 graves. Não houve nenhum registro de vítima fatal.

SAU - Criado exclusivamente para atender aos motoristas, passageiros e pedestres que transitam pela BR-163/MS, o SAU envolve cerca de 500 colaboradores, dos quais, 259 profissionais especializados na área de APH-Atendimento Pré-hospitalar (entre eles 35 médicos em plantões 24 horas).

As equipes trabalham distribuídas por 17 Bases Operacionais localizadas, em média, a cada 50 quilômetros da rodovia, e operam em regime de turnos para dar assistência 24 horas por dia, todos os dias da semana.

Essas equipes contam com uma frota composta por 12 ambulâncias-resgate, 05 unidades móveis de terapia intensiva, 04 VIRs (Viaturas Médicas de Intervenção Rápida), 08 guinchos pesados, 17 guinchos leves, 19 inspeções de tráfego e 11 caminhões de serviço, entre outros.

Os recursos podem ser acionados pelo Disque CCR MSVia, que atende gratuitamente pelo telefone 0800 684 0163.

A BR-163/MS - Com 847,2 quilômetros de extensão, a BR-163/MS atravessa 20 municípios, entre eles a Capital, Campo Grande, ligando o Estado de Norte a Sul. A expectativa é que mais de 1,3 milhão de habitantes sejam beneficiados pela rodovia, que possui relevante papel na logística de transporte da agroindústria, comércio e turismo. A transferência da BR-163/MS à CCR MSVia está gerando cerca de 4 mil empregos, sendo cerca de 90% deles para trabalhadores residentes no Estado. Os outros 10% são profissionais que vêm de outros Estados para se instalar em Mato Grosso do Sul.

Nos cinco primeiros anos de concessão estão previstos investimentos de R$ 3,4 bilhões para a realização de obras que contemplem a duplicação completa da rodovia, além de implantação e operação dos serviços de operação, entre outros.

A primeira fase da duplicação de cerca de 81 quilômetros e deverá ser executada em até 18 meses. Nesse intervalo de tempo, são realizados os Trabalhos Iniciais, que envolvem ações de correção de desníveis, reparos localizados e recomposição emergencial do pavimento, recomposição de faixas e placas de sinalização, reparos e recuperação de viadutos e pontes, limpeza e desobstrução de sistemas de drenagem, entre outros.

COMENTÁRIO(S)
Últimas notícias