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A proprietária da Casa dos Pára-choques, Adair Ferreira da Silva, disse em entrevista ao Edição de Notícias que as acusações feitas pela aposentada Ervoner Santos Amado Debona são frutos de perseguição, que começou há aproximadamente três anos.

Adair afirma que Ervoner tem interesse em comprar o imóvel onde está instalada a oficina, que funciona no mesmo endereço, na avenida Gaspar Ries Coelho, em Coxim, há 19 anos.

Segundo a proprietária da Casa dos Pára-choques, ao contrário das acusações, seu estabelecimento comercial funciona legalmente, inclusive possui alvará para tanto. A água que escorre por um cano na frente da oficina, de acordo com Adair, é de sua residência, que fica no fundo do prédio.

“Ao lado do meu cano está o cano da Ervoner, que também despeja água na rua quando lava as calçadas”, explica a proprietária da oficina. Adair conta também, que a água que lava o recinto onde os carros são pintados cai numa valeta e escorre para um local com terra, no próprio terreno da Casa dos Pára-choques.

Em relação ao pó e a névoa de tinta que a vizinha alega ir em direção as residências, proprietária da oficina afirma que os veículos são pintados em uma área semi-fechada e quando esse processo é realizado utiliza-se uma lona para fechar o ambiente por completo.

“Se fosse como a Ervoner diz, minhas roupas também estariam manchadas de tinta, pois o meu varal fica mais próximo que o dela”, comenta Adair. A proprietária da Casa dos Pára-choques relatou, ainda, que presta serviço como diarista duas vezes por semana e que leva roupas para lavar em sua casa. “Nenhuma cliente reclamou que as peças estavam ficando manchadas”, finaliza.

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