Terça-Feira, 17 de Junho de 2025
Comportamento
08/06/2017 12:30:00
Um exemplo de ineficiência, diz prefeito sobre “Lei Harfouche”
Projeto foi aprovado em 2015 no município; Estado debate assunto agora

CGNews/PCS

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Para o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), a “Lei Harfouche”, em vigor desde setembro de 2015 no município, é um exemplo da ineficiência de algumas leis. O projeto prevê medidas e ações em casos de indisciplina e vandalismo nas escolas públicas da Capital.

Proposta igual tramita na Assembleia Legislativa, neste caso, prevendo atividades em instituições de ensino do Estado.

“Uma das grandes deficiências é a ineficiência das leis, não apenas essa, mas de várias leis”, afirmou o prefeito, nesta quinta-feira (8), durante conferência da saúde na Semed (Secretaria Municipal de Educação).

Segundo o chefe do Executivo Municipal a “hiperinflação” de leis faz com que muitas sejam ineficazes em sua execução. “Podem até ser boas”. Marquinhos não falou sobre o conteúdo e sua posição em relação à aplicação, apenas comentou a eficiência de algumas leis, incluindo esta.

Entre oito artigos, a lei prevê a aplicação de atividades com fins educativos e obriga os “estabelecimentos da rede municipal” a executar e aplicar tais medidas “como penalidade posterior à advertência verbal ou escrita”.

A secretária municipal de Educação, Ilza Mateus de Sousa, afirmou, anteriormente, que a lei está inserida no regimento escolar, “entretanto ninguém radicaliza”. Sem detalhar casos, a titular diz apenas que desconhece qualquer problema em relação à aplicação das medidas nas escolas.

Aprovação - A lei, apresentada por Herculano Borges (SD), vereador na época, foi aprovada na Câmara em 23 de junho de 2015.

Entrou em vigor em 10 de setembro do mesmo ano, depois que o então prefeito Alcides Bernal (PP) sancionou o projeto, conforme publicação no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande).

Já o texto da lei de nível estadual enfrenta polêmicas e confusões na Assembleia. A proposta já tinha sido aprovada em primeira votação quando emperrou na casa de leis.

Entre gritos de defensores e contrários à demanda no Legislativo, o projeto de lei foi retirado de pauta e voltou para a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), que analisará mudança no nome da proposta e a inclusão de escolas particulares no texto original.

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