Quinta-Feira, 28 de Março de 2024
Coxim
21/11/2014 16:40:00
Chegada do período chuvoso aumenta o alerta contra a dengue em Coxim
Apesar de não ter aparecido novos casos na cidade recentemente, a dengue não deixa de ser uma doença preocupante.
Foto: Arquivo Edição de Notícias

Com a chegada da época de chuvas, o risco de contágio da dengue aumenta e a população coxinense deve ficar atenta aos cuidados com o mosquito Aedes aegypti, que transmite não apenas a dengue como também a febre chikungunya.

A dengue é uma doença viral transmitida principalmente pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. Quando infectada, a vítima pode sentir uma série de sintomas como febre, dores de cabeça, tonturas e cansaço.

Apesar de não ter aparecido novos casos na cidade recentemente, a dengue não deixa de ser uma doença preocupante. A maneira mais eficaz de se prevenir a doença é impedir o ciclo de reprodução do mosquito transmissor. O inseto coloca seus ovos apenas em locais que acumulem água limpa, sendo essa a razão para ele aparecer em épocas de chuva.

Conforme o Cemtec (Centro de Monitoramento de Tempo, do Clima e dos Recursos Hídricos) a previsão é de que a chuva deve continuar nos próximos dias em Coxim e região norte do Estado. Nessa época do ano as chuvas são causadas devido a umidade e calor e as nuvens se formam de forma isolada.

Muitos materiais podem se tornar propícios para o desenvolvimento das larvas do mosquito como pneus velhos, caixas d’água, garrafas, calhas entupidas, vasos de flor e também recipientes jogados em lixo descoberto.

Chikungunya

A infecção pelo vírus chikungunya provoca sintomas parecidos com os da dengue, porém mais dolorosos. No idioma africano makonde, o nome chikungunya significa "aqueles que se dobram", em referência à postura que os pacientes adotam diante das penosas dores articulares que a doença causa.

Em compensação, comparado com a dengue, o novo vírus mata com menos frequência. Em idosos, quando a infecção é associada a outros problemas de saúde, pode até contribuir como causa de morte, porém complicações sérias são raras, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

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