Quarta-Feira, 1 de Maio de 2024
Coxim
25/01/2015 07:30:00
Pantera é assassinado na frente de casa no bairro Vila Bela
Em maio de 2003, ele chegou a ser preso por suspeita de praticar necrofilia, ou seja, violência sexual com cadáver em Coxim.
Foto: EMS

Odair Juvino Batista, de 40 anos, mais conhecido como “Pantera”, foi encontrado morto na madrugada deste domingo (25), em frente sua residência, localizada na rua Hortência, no bairro Vila Bela, em Coxim. A suspeita é de homicídio doloso.

O corpo de “Pantera” foi encontrado caído de bruços, ao lado de sua bicicleta, com perfurações na cabeça, supostamente causadas por pauladas e golpes de um objeto cortante.

Segundo o perito criminal Wanderley Serrou Camy, a vítima apresentava marcas de pauladas nas costas, no pescoço e nas mãos, além de pelo menos três cortes profundos na cabeça e um na orelha.

De acordo com o perito, os exames preliminares apontam que a vítima teria sido derrubada da bicicleta e que pode ter sido golpeada e morta depois que caiu no chão. Aparentemente a causa da morte foi TCE (Traumatismo Craniano Encefálico) causado por objeto cortante.

Desesperada ao ver o filho morto caído em frente de casa, a idosa Cecília Alves Batista, de 76 anos, contou que já temia que o pior acontecesse, pois ele tinha o costume de levantar muito cedo e sair de casa ainda de madrugada. A mãe também conta que ele vivia se metendo em confusões.

Cecília disse que “Pantera” voltou para casa por volta da meia-noite e foi dormir. Segundo ela, entre 3 e 4 horas da madrugada ele se levantou e saiu de casa, momento em que a idosa ouviu alguém dizer “corre Pantera”, mas como estava sonolenta ela voltou a dormir.

O corpo foi encaminhado para o IML (Instituto Médico Legal) de Coxim. Além da perícia, a Polícia Militar, o Grupamento de Trânsito, investigadores da Polícia Civil e a delegada Sandra Regina Simão de Brito, estiveram no local.

A idosa Cecília Alves Batista ficou desesperada ao ver o filho morto em frente de casa (Foto: EMS)

Necrofilia

Em maio de 2003, “Pantera” chegou a ser preso por suspeita de praticar necrofilia, ou seja, violência sexual com cadáver. O caso ganhou repercussão nacional.

Na época, o corpo de M.J., de 45 anos, foi sepultado pela manhã no Cemitério da Vila Bela, desenterrado durante madrugada e encontrado com sinais de violência sexual.

“Pantera” foi preso e em depoimento a Polícia Civil confessou que manteve relações sexuais com o corpo. Ele disse que, como estava bêbado, não conseguiu colocar o corpo de volta no caixão.

Ele respondia pelo crime de vilipêndio a cadáver na Vara Criminal de Coxim, assim como por duas ameaças, também na mesma Vara.

Editada para acréscimo de informações.

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