Segunda-Feira, 29 de Abril de 2024
Educação
01/09/2014 10:46:58
Projeto da UEMS ensina robótica a alunos de escola pública
Com equipamentos de informática velhos, ou seja, lixos eletrônicos ou E-lixos, um projeto da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) utilizou os conceitos da Robótica Pedagógica Livre para ensinar alunos da Escola Estadual Antônia da Silveira Capilé, de Dourados, a construir robôs e a se

Notícias MS/LD

Imprimir
Com equipamentos de informática velhos, ou seja, lixos eletrônicos ou\n E-lixos, um projeto da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul)\n utilizou os conceitos da Robótica Pedagógica Livre para ensinar alunos da\n Escola Estadual Antônia da Silveira Capilé, de Dourados, a construir robôs e a\n se interessarem por engenharia.\n \n De acordo com o orientador do trabalho, professor e engenheiro Dalton\n Pedroso de Queiroz, o objetivo do projeto não era criar especificamente um\n robô, mas sim, um kit de peças que pudesse ser usado para confeccionar vários\n robôs, de vários tipos e formas. Foi desenvolvido nacionalmente em 2013 e finalizado\n neste ano, com recursos e bolsas do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento\n Científico e Tecnológico).\n \n Para começar a se ambientar, inicialmente foi dada uma capacitação sobre\n eletrônica básica e robótica aos alunos bolsistas do ensino médio e da UEMS.\n Também foram usados softwares para criação de imagens em 3D e ensinado aos\n alunos algumas técnicas de confecção de moldes para algumas partes de um robô\n bípede - com pernas, mãos e braços.nbsp; \n \n O aluno do 3° ano do ensino médio, William Matheus Michel Braucks, que\n participou do projeto, disse que aprendeu muito e obteve uma nova perspectiva a\n respeito das colaborações entre diferentes ciências. “Esse projeto acabou sendo\n muito interessante, em especial pela parte da pesquisa. Ter ido à busca de\n diversas informações a respeito, principalmente, de física, mas, claro, também\n das questões ambientais foi bastante interessante pra mim. Desenvolvi diversas\n noções dentro de física que eu não tinha antes, assimilei novos conceitos e por\n aí vai; era exatamente o que eu esperava quando topei participar do projeto:\n aprender”, relatou Braucks.\n \n Desmontando as máquinas, os alunos foram descobrindo as peças que\n poderiam ser reutilizadas para o curso de robótica. Com isso foi possível\n montar um kit mecânico usando parafusos, porcas, molas e apoios metálicos\n reaproveitados do lixo eletrônico.\n \n “As partes perfuradas de plástico são excelentes para as conexões\n mecânicas e estruturais, pois os furos são usados para fixação de parafusos,\n unindo uma parte na outra de maneira fácil e prática. \n \n Também as tampas de gabinetes podem ser usadas como estruturas\n reforçadas através do corte emoldurado. A base pesada de ferro de um HD (hard\n disk), por exemplo, pode ser usado com peça estabilizadora em sistemas\n plataforma”, disse o professor.\n \n O projeto comprovou que no lixo eletrônico - velhas impressoras,\n copiadoras, scanners, estabilizadores, aparelhos de som - podem ser encontrados\n diversos materiais como sensores, peças mecânicas e eletromecânicas que são de\n alto custo.\n \n Os alunos foram incentivados a pesquisar na internet robôs simples e\n tentarem reproduzi-los usando o kit. Assim eles tiveram ensinamentos básicos de\n engenharia eletrônica e mecatrônica com a prática na construçãonbsp; de robôs. E com os conhecimentos adquiridos\n participaram da edição 2013 da Fetec MS (Feira de Tecnologias, Engenharias e\n Ciências de Mato Grosso do Sul), com publicação de trabalho, desvendando o\n campo da iniciação científica.
COMENTÁRIO(S)
Últimas notícias