\n \n A Justiça Federal do Rio Grande do Sul\n anunciou nesta quinta-feira a suspensão do contrato de patrocínio da Caixa\n Econômica Federal com o Sport Club Corinthians Paulista, segundo o qual a\n empresa pagava para expor sua marca nos uniformes do clube. A decisão do\n juiznbsp;Altair Antônio Gregório, da 6ª Vara Federal de Porto Alegre, ainda\n proíbe qualquer repasse financeiro da estatal aos corintianos até o julgamento\n do mérito do processo.\n \n Em caso de descumprimento, a multa diária é\n de R$ 150 mil. Pelo acordo firmado em novembro de 2012 e alardeado como "o\n maior patrocínio do Brasil", a estatal pagaria ao Corinthians R$ 30\n milhões, valor considerado lesivo para a União segundo o advogado gaúcho\n Antônio Beiriz, autor da ação popular ajuizada. O patrocínio seria inócuo e\n destituído de caráter informativo, portanto, ilegal.\n \n O magistrado concordou com a argumentação,\n concluindo ainda que o acordo entre Caixa e Corinthians desequilibra nbsp;o\n interesse coletivo do torcedor brasileiro por privilegiar o clube paulista com\n valores altos e que saem dos cofres de uma empresa pública. Para o juiz Altair\n Antônio Gregório, a Caixa não pode ter a mesma liberdade publicitária de\n entidades do setor privado.\n \n A ação popular\n n°nbsp;5065814-42.2012.404.7100 será julgada, e Corinthians e Caixa Econômica\n Federal poderão tentar reverter a sentença. A estatal patrocina outros clubes\n como Atlético-PR e Avaí. O acordo foi anunciado com polêmica, já que\n especulou-se que nbsp;ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia\n interferido no acordo a favor do Corinthians, clube pelo qual torce.\n \n \n \n \n