A\n Câmara dos Vereadores do Rio aprovou nesta terça-feira (1ª) a proposta da\n prefeitura para o novo plano de carreira dosnbsp;professores municipais do Rio\n de Janeiro. No total, 36 vereadores votaram a favor do projeto, que teve 31\n emendas. Apenas três vereadores foram contra. O plano de carreiras segue agora\n para sanção do prefeito Eduardo Paes.\n \n Do\n lado de fora da Casa, manifestantes entraram em confronto com a polícia. PMs\n atiraram contra o grupo bombas de gás lacrimogênio e spray de pimenta e prédios\n e bancos foram depredados, na correria. Por volta das 19h, a situação ainda era\n crítica no entorno da Câmara.\n \n Antes\n de as emendas serem aprovadas, o texto base do plano também passou por votação\n e foi aceito pela maioria, por 35 votos 3. Apenas Cesar Maia, Carlo Caiado e\n Tio Carlos, do DEM, votaram contra a proposta da prefeitura.\n \n O\n Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação) informou que os\n professores municipais vão continuar em greve. Uma nova assembleia foi marcada\n pela categoria para a próxima sexta-feira (4) para decidir sobre a continuidade\n da paralisação.\n \n Há\n uma série de divergências entre a proposta da prefeitura e os interesses do\n Sepe. Um dos pontos polêmicos, segundo o Sepe, é o fato de o plano de carreiras\n beneficiar apenas os professores que cumprem carga horária de 40 horas\n semanais. O sindicato alega ainda que a prefeitura não incentiva quem investe\n na própria formação.nbsp;\n \n Gesa\n Linhares, uma das coordenadoras gerais do o Sepe, diz que os professores não\n tiveram acesso às emendas dos vereadores ao projeto. O vereador Cesar Maia\n também pediu uma cópia das emendas, após a votação. Ele diz que não viu o\n conteúdo. Mas vereadora Laura Carneiro (PTB) disse que postou o documento no\n Facebook.nbsp;\n \n Os\n docentes se posicionaram contra o plano desde a apresentaçãonbsp;do projeto\n pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes. Eles exigiam a retirada de votação pois\n diziam que a medida atende somente a 10% da categoria na capital.\n \n Vereadores\n da oposição querem anular na Justiça a votação desta terça. A alegação é de que\n a sessão na Câmara foi ilegal, já que a votação foi fechada ao público.