Geral
13/09/2013 09:08:20
Champignon discutiu e falou sobre dinheiro, diz dono de restaurante
No último domingo (8), o músico Luiz Carlos Leão Duarte Júnior, o Champignon, de 35 anos, discutiu com sua mulher, Cláudia Campos, de 32 anos, durante o jantar no Sushi da Villa, na Vila Madalena, Zona Oeste de São Paulo, segundo Wlademir Luizão, dono do restaurante de comida japonesa.
G1/LD
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\n \n No\n último domingo (8), o músico Luiz Carlos Leão Duarte Júnior, o Champignon, de\n 35 anos, discutiu com sua mulher, Cláudia Campos, de 32 anos, durante o jantar\n no Sushi da Villa, na Vila Madalena, Zona Oeste de São Paulo, segundo Wlademir\n Luizão, dono do restaurante de comida japonesa. Cerca de uma hora depois, à\n 0h20, vizinhos escutaram barulho de um tiro no apartamento do casal e policiais\n encontraram o corpo do músico.\n \n Eles\n estavam conversando normal, mas mais para o final do jantar, umas 23h10, teve\n alguma coisa que não se encaixava entre ele e a mulher e eles discutiram,\n disse Luizão.\n \n Champignon\n e Cláudia, grávida de cinco meses, chegaram ao restaurante por volta das 21h50,\n acompanhados de um casal de amigos. Cláudia perguntou a Luizão se o restaurante\n tinha uma sala mais reservada, mas, diante da negativa, sentaram-se próximos ao\n caixa.\n \n O\n músico usava um gorro preto e abaixou para tapar mais o rosto, conta Luizão.\n Champignon sentou de frente para os clientes do restaurante e a amiga sugeriu\n que eles trocassem de lugar. Você não quer trocar para ficar virado de costas\n para a maioria das pessoas? Perguntou a amiga a Champigon, contou Luizão.\n Então, os dois trocaram de lugar e Champignon e a mulher ficaram frente a\n frente.\n \n Os\n quatro pediram o jantar. Escolheram quatro rodízios de comida japonesa, saquê e\n refrigerante. Apenas um dos quatro, não sei qual das moças, tomou\n refrigerante, afirmou o dono do restaurante. Ao final do jantar, o grupo havia\n consumido duas garrafas inteiras de saquê.\n \n Por\n uma hora e 20 minutos, o jantar transcorreu tranquilamente e os principais\n assuntos, segundo Luizão, foram música e dinheiro. No começo do jantar,\n eles estavam falando sobre dinheiro. Alguma coisa que ele ia pagar, que ele ia\n resolver, disse Luizão.\n \n Depois,\n o músico falou sobre suas músicas. Ele falou sobre composições dele. Não citou\n nenhuma letra, nem o colega Chorão. Falou sobre banda. Percebi que ele falou\n que estava fazendo novas músicas, que estava fazendo mais músicas, contou o\n proprietário do restaurante.\n \n Mas,\n segundo Luizão, algo desequilibrou o papo e eles começaram a discutir.
\n Ele falou pouco mais alto com ela, ela quase não respondia. Daí, o amigo o\n levou para fora e ela foi ao toalete, disse. Champignon gesticulou, ficou\n vermelho, mas não houve agressão, segundo o dono do restaurante.\n \n Eu\n só percebi porque estava perto da mesa. A gente optou por não ficar muito\n próximo porque sempre acontece briga de casal. Temos o hábito de não ficarmos\n próximos para a pessoa não achar que estamos interferindo, completou.\n \n Os\n dois amigos ficaram conversando um tempão do lado de fora e voltaram à mesa,\n assim como Cláudia que voltou do banheiro. Quando voltaram, percebi que os\n dois já não se falaram mais, disse. Champignon também subiu as escadas do\n Sushi da Villa para ir ao banheiro e, quando voltou, pediu a conta.\n \n Ele\n levantou e veio até o caixa. Normalmente, quando vem alguém da mídia a gente\n pede para bater uma foto e colocar no painel, mas eu acabei não pedindo porque\n sabe quando você percebe que a pessoa não está muito legal?, relatou Luizão.\n \n O\n amigo foi ao caixa e insistiu para pagar a conta. Champignon fez questão de\n pagar tudo: R$ 330. Ele pagou e os dois homens saíram. As duas mulheres ficaram\n no restaurante conversando. Cláudia foi ao banheiro, pela segunda vez, e ao\n voltar perguntou se os três já tinham ido embora e se haviam levado sua bolsa.\n \n Eu\n respondi que sim, e ela saiu. Eu achei que eles estavam de bronca um com o\n outro porque, na hora de ir para o carro, a amiga dirigiu e os dois homens\n sentaram atrás. Então, ficaram as duas na frente e os dois atrás, disse.\n \n Eles\n foram embora por volta das 23h30. A gente vê muita discussão no restaurante.\n Ele não deixou transparecer que faria algo mais, disse Luizão.nbsp;\n \n Morte no Morumbi
\n Champignon morreu menos de uma hora depois de sair do restaurante na Vila\n Madalena. De acordo com o depoimento de Cláudia à polícia, ao chegar no\n apartamento, no Morumbi, o músico foi até o quarto que usava como estúdio e se\n trancou. Ela disse aos policiais que o músico não permitiu que entrasse no\n cômodo, permanecendo atrás da porta.\n \n A\n mulher do músico ouviu dois disparos seguidos e a queda do corpo no chão. Ela\n gritou e correu para fora do apartamento, onde pediu ajuda de um vizinho.\n Cláudia disse à polícia que o marido não fazia uso de nenhuma droga. Ao\n chegarem no apartamento, os policiais encontraram o músico deitado no chão.\n Eles constataram um ferimento no lado direito da cabeça e uma touca de cor\n preta e branca. A arma de fogo, uma pistolanbsp; calibre 380 estava na mão\n direita da vítima, que mantinha o dedo fora do gatilho.\n \n Perto\n de Champignon foi encontrado um cartucho de arma de fogo e, próximo da parede,\n um projétil. Dentro de uma capa apropriada para instrumentos musicais, os\n policiais encontraram uma espingarda calibre 12 sem munição e uma pistola\n falsa.\n \n Após\n a morte do marido, Cláudia foi levada ao Hospital Metropolitano, na região da\n Lapa, Zona Oeste da capital, em estado de choque. Recebeu atendimento e acabou\n liberada.\n \n \n \n \n
\n Ele falou pouco mais alto com ela, ela quase não respondia. Daí, o amigo o\n levou para fora e ela foi ao toalete, disse. Champignon gesticulou, ficou\n vermelho, mas não houve agressão, segundo o dono do restaurante.\n \n Eu\n só percebi porque estava perto da mesa. A gente optou por não ficar muito\n próximo porque sempre acontece briga de casal. Temos o hábito de não ficarmos\n próximos para a pessoa não achar que estamos interferindo, completou.\n \n Os\n dois amigos ficaram conversando um tempão do lado de fora e voltaram à mesa,\n assim como Cláudia que voltou do banheiro. Quando voltaram, percebi que os\n dois já não se falaram mais, disse. Champignon também subiu as escadas do\n Sushi da Villa para ir ao banheiro e, quando voltou, pediu a conta.\n \n Ele\n levantou e veio até o caixa. Normalmente, quando vem alguém da mídia a gente\n pede para bater uma foto e colocar no painel, mas eu acabei não pedindo porque\n sabe quando você percebe que a pessoa não está muito legal?, relatou Luizão.\n \n O\n amigo foi ao caixa e insistiu para pagar a conta. Champignon fez questão de\n pagar tudo: R$ 330. Ele pagou e os dois homens saíram. As duas mulheres ficaram\n no restaurante conversando. Cláudia foi ao banheiro, pela segunda vez, e ao\n voltar perguntou se os três já tinham ido embora e se haviam levado sua bolsa.\n \n Eu\n respondi que sim, e ela saiu. Eu achei que eles estavam de bronca um com o\n outro porque, na hora de ir para o carro, a amiga dirigiu e os dois homens\n sentaram atrás. Então, ficaram as duas na frente e os dois atrás, disse.\n \n Eles\n foram embora por volta das 23h30. A gente vê muita discussão no restaurante.\n Ele não deixou transparecer que faria algo mais, disse Luizão.nbsp;\n \n Morte no Morumbi
\n Champignon morreu menos de uma hora depois de sair do restaurante na Vila\n Madalena. De acordo com o depoimento de Cláudia à polícia, ao chegar no\n apartamento, no Morumbi, o músico foi até o quarto que usava como estúdio e se\n trancou. Ela disse aos policiais que o músico não permitiu que entrasse no\n cômodo, permanecendo atrás da porta.\n \n A\n mulher do músico ouviu dois disparos seguidos e a queda do corpo no chão. Ela\n gritou e correu para fora do apartamento, onde pediu ajuda de um vizinho.\n Cláudia disse à polícia que o marido não fazia uso de nenhuma droga. Ao\n chegarem no apartamento, os policiais encontraram o músico deitado no chão.\n Eles constataram um ferimento no lado direito da cabeça e uma touca de cor\n preta e branca. A arma de fogo, uma pistolanbsp; calibre 380 estava na mão\n direita da vítima, que mantinha o dedo fora do gatilho.\n \n Perto\n de Champignon foi encontrado um cartucho de arma de fogo e, próximo da parede,\n um projétil. Dentro de uma capa apropriada para instrumentos musicais, os\n policiais encontraram uma espingarda calibre 12 sem munição e uma pistola\n falsa.\n \n Após\n a morte do marido, Cláudia foi levada ao Hospital Metropolitano, na região da\n Lapa, Zona Oeste da capital, em estado de choque. Recebeu atendimento e acabou\n liberada.\n \n \n \n \n
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