Geral
17/09/2013 09:00:00
CPI da Rodoviária investiga desvio de até R$ 3 milhões em Ponta Porã
Instalada há duas semanas na Câmara Municipal, CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) investiga suspeita de desvio de até R$ 3 milhões da Rodoviária de Ponta Porã nas duas gestões do ex-prefeito Flávio Kayatt (PSDB).
CGNews/LD
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\n \n Instalada\n há duas semanas na Câmara Municipal, CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito)\n investiga suspeita de desvio de até R$ 3 milhões da Rodoviária de Ponta Porã\n nas duas gestões do ex-prefeito Flávio Kayatt (PSDB). O dinheiro seria oriundo\n do aluguel de lojas instaladas no espaço e dos guichês de pelo menos sete\n empresas de ônibus.\n \n A\n denúncia partiu do vereador Biro Biro (PHS), após funcionário concursado da prefeitura\n entregar, no início da gestão do prefeito Lucimar Novaes (PPS), uma caixa de\n sapato com R$ 5 mil, resultado da arrecadação de parte do aluguel das lojas e\n dos guichês.\n \n O\n fato gerou grande repercussão na cidade e o MPE (Ministério Público Estadual)\n solicitou informações do caso, relatou o presidente da CPI da Rodoviária,\n vereador Rafael Modesto (PSD). Até agora, a comissão ouviu o autor da denúncia\n e os representantes dos guichês das empresas de ônibus.\n \n Na\n próxima semana, será a vez de os vereadores interrogarem os donos das lojas.\n Depois, eles ficarão frente a frente com o ex-secretário de Infraestrutura,\n Hélio Pelufo, candidato a prefeito pelo PSDB, nas eleições de 2012. A CPI\n também adiantou convocar o ex-prefeito para explicar a suspeita de desvio de\n verba pública.\n \n Nos\n oito anos da administração do Flávio Kayatt, não há um registro da prestação de\n contas referente à arrecadação do aluguel das lojas e dos guichês da\n rodoviária, declarou o presidente da CPI.\n \n Após\n a apresentação da caixa de sapato com R$ 5 mil, o atual prefeito teria\n regularizado a situação. Por mês, entram nos cofres da prefeitura R$ 30 mil\n com a arrecadação do aluguel, informou Modesto. Com base nestes números,\n suspeitamos do desvio de R$ 2 milhões a R$ 3 milhões em oito anos da\n administração do PSDB, acrescentou.\n \n Questionado\n sobre as eventuais penalidades aos antigos gestores, o presidente da CPI\n informou que caberá à Câmara investigar o caso e remeter o relatório final ao\n MPE. A Justiça decidirá se há improbidade. No caso de observar a\n irregularidade, o ex-prefeito poderá ficar inelegível e poderá ser obrigado a\n devolver o dinheiro aos cofres municipais, concluiu Rafael Modesto.\n \n \n \n \n
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