\n \n Nos dias 15,16 e 17\n de maio, o engenheiro agrônomo senegalês Aly Ndiaye, idealizador da metodologia\n de cultivo de alimentos em mandalas que deu origem ao projeto PAIS – Produção\n Agroecológica Integrada Sustentável – visita propriedades localizadas no Pólo\n de Orgânicos de Campo Grande para realizar capacitações com técnicos e\n produtores rurais.
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\n O objetivo é prepará-los para comercializar os produtos, atendendo à demanda\n crescente por alimentos saudáveis e garantindo assim maior renda. “Cerca de 70%\n do que comemos vem da agricultura familiar, então, temos que ampliar mais a\n atividade. Antes, trabalhávamos com três canteiros, por exemplo, hoje são\n cinco”, ressalta Aly.nbsp;
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\n Segundo ele, é necessário que o consumidor também tenha uma visão sistêmica na\n hora de decidir pela compra do produto orgânico na gôndola do supermercado. “Às\n vezes, leva-se o convencional por causa de alguns centavos a menos no preço do\n quilo. Mas gasta-se milhões de dinheiro público para recuperar a contaminação\n pelo uso de agrotóxicos, enquanto esta verba poderia ter outro destino”, atenta\n o especialista.
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\n Para Tito Estanqueiro, diretor-técnico do Sebrae no MS, uma das entidades\n parceiras que fomentam o PAIS, é preciso aumentar e qualificar a produção cada\n vez mais. “Há a necessidade da criação de agropólos no entorno de Campo Grande,\n para que não precisemos importar mais de 80% de hortifrútis de outros Estados,\n como acontece hoje”.
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\n Equipamentos para comercialização
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\n Na manhã desta segunda-feira (13), na sede da entidade de apoio às micro e\n pequenas empresas na Capital, representantes do Sebrae, da Fundação Banco do\n Brasil, da Prefeitura Municipal de Campo Grande e da Organocoop (Cooperativa\n dos Produtores Orgânicos da Agricultura Familiar da cidade) assinaram um termo\n de cessão de uso de materiais e equipamentos para manipulação e comercialização\n da produção dos participantes do PAIS.
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\n “Sabemos que sem o esforço de todos nada disso seria possível. Vamos acreditar,\n vencer obstáculos que podem aparecer e seguir em frente”, reforçou Giljane\n Dourado, gerente de negócios de desenvolvimento sustentável do BB. A Fundação\n Banco do Brasil é responsável por financiar o projeto.\n \n
\n As ferramentas – caixas, aventais e barracas de feira, além de mesas e pias\n para lavar os alimentos – já foram entregues aos produtores e a indústria de\n processamento está sendo instalada na Incubadora Municipal Norman Edward\n Hanson, localizada no bairro Santa Emília. “Estamos à disposição para dar\n continuidade ao projeto”, afirmou Giovana Corrêa, superintendente da Secretaria\n do Agronegócio da Sedesc, representando o prefeito Alcides Bernal.
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\n A indústria pode produzir até 500 quilos de alimento orgânico e beneficiará 45\n famílias, mas, ainda de acordo com o presidente da Organocoop, Osmar Schossler,\n a estimativa é que este número chegue em breve a 80, com os trabalhos para\n associar produtores das cidades próximas à Capital; como Bandeirantes, Terenos\n e Sidrolândia. “Já trabalhamos há dois anos e hoje estamos com vários caminhos\n para colocar nossa produção no mercado, atender aos consumidores e participar\n do desenvolvimento local”, diz.
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\n Capacitações
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\n Hoje, existem 120 propriedades em Campo Grande que fazem parte do PAIS; metade\n delas certificada para a produção de orgânicos. As capacitações técnicas desta\n quarta, quinta e sexta-feira começam a partir das 8 horas e seguem até às 18\n horas. O Pólo de Orgânicos fica na Avenida 7 –nbsp; Lote 20 – Quadra 12;\n dentro do Polo Empresarial Oeste, na saída para Terenos.\n \n \n \n \n