Quarta-Feira, 18 de Junho de 2025
Geral
01/07/2013 08:38:22
Dilma destaca pactos que propôs para atender demandas da população
Ela enfatizou que o objetivo do governo é buscar "soluções rápidas e concretas para alguns problemas da economia, do transporte, da saúde, da educação e também da política".

Agência Brasil/LD

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\n \n A presidenta Dilma Rousseff detalhou\n hoje (1º), no programa semanal Café com a Presidenta, os cinco pactos que\n propôs para unir os prefeitos, governadores, o Congresso Nacional e a sociedade\n de modo a atender às demandas apresentadas pela população que foi às ruas nos\n protestos das últimas semanas. Ela enfatizou que o objetivo do governo é buscar\n "soluções rápidas e concretas para alguns problemas da economia, do\n transporte, da saúde, da educação e também da política". \n \n "Se\n há muita coisa ainda a melhorar no país, por que não fazermos isso juntos,\n somando esforços, sem dispersão? As pessoas saíram às ruas para dizer isso,\n para dizer: “Olha aqui, estamos juntas querendo melhorar o Brasil e queremos\n melhorar rápido". Nossa obrigação, como governantes, é ouvir esse recado e\n transformá-lo em realidade", disse. \n \n Sobre\n o pacto em torno do equilíbrio fiscal, a presidenta destacou que o objetivo é\n defender a economia para que continue a gerar emprego e combater, com todas as\n armas, a inflação. Ela também ressaltou o pacto para a reforma política, que\n tem gerado ampla discussão no país, e defendeu a participação popular nas\n decisões e na fiscalização da ação dos governantes. \n \n "Por\n isso, estou apresentando uma proposta ao Congresso Nacional de convocar um plebiscito\n para que os cidadãos opinem sobre os temas mais urgentes que o Legislativo deve\n discutir em uma reforma política. Para que os cidadãos opinem, por exemplo,\n sobre o que querem mudar na forma de eleger seus representantes, o que querem\n mudar no financiamento das campanhas e outras coisas mais". \n \n A\n presidenta Dilma enfatizou, ainda, que o combate à corrupção é um dos eixos\n básicos do pacto e cumprimentou o Senado por ter aprovado, "com\n rapidez", na semana passada, o projeto de lei que torna a corrupção um\n crime hediondo. \n \n "É\n preciso ter leis cada vez mais duras contra a corrupção. É preciso que todos os\n governos, municipal, estadual ou federal, tenham mecanismos internos que inibam\n a corrupção já na sua origem. É preciso repensar o financiamento das campanhas\n políticas, porque é uma fonte permanente de conflitos entre os interesses\n públicos e privados", ressaltou. \n \n Dilma\n lembrou que o governo vai disponibilizar, em resposta aos protestos, mais R$ 50\n bilhões para investimentos em obras de mobilidade urbana e acrescentou que\n detalhará, nos próximos dias, os projetos em que esses recursos serão\n aplicados. Ela também ressaltou que os esforços nesse sentido incluem a\n ampliação das desonerações, como no caso do Programa de Integração\n Social/Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social\n (PIS/Cofins) sobre o óleo diesel dos ônibus das empresas de transporte coletivo\n e da energia elétrica consumida por metrôs e trens. \n \n Em\n relação à saúde, a presidenta ressaltou que serão criadas, até 2017, mais 11.447\n vagas de graduação e 12.376 vagas de residência médica para estudantes\n brasileiros, mas enfatizou que para resolver o déficit profissional até que\n esses estudantes se formem será necessário convocar médicos formados no Brasil\n e autorizar a vinda de estrangeiros para, provisoriamente, ocuparem essas\n vagas. Ela destacou que isso será feito "somente para aqueles lugares onde\n os médicos brasileiros não se candidatarem, e isso em caráter temporário".\n \n \n "Quero\n ressaltar que somente serão aceitos médicos bem formados, que falem e entendam\n bem o nosso idioma, e eles serão acompanhados e fiscalizados pelo Ministério da\n Saúde, pelas faculdades de medicina das universidades federais e pelas\n secretarias estaduais e municipais de Saúde", explicou. "A vinda de\n médicos do exterior para uma ação emergencial e temporária só trará benefícios\n para a população que usa o SUS [Sistema Único de Saúde], acrescentou. \n \n
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