\n \n Empréstimos\n celebrados e não pagos entre os anos de 1995 e 1996 com o Banco Santos, que nem\n existe mais, travam a economia de ao menos seis prefeituras de Mato Grosso do\n Sul. Por conta de dívidas contraídas há 16 anos, época que não havia a\n imposição da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), norma que vigia a aplicação\n dos recursos públicos, municípios como Aquidauana, Maracaju, Paranaíba e\n Brasilândia, Eldorado e Mundo Novo, enfrentam confisco de receitas e bloqueios\n de créditos, dificultando, inclusive o pagamento do funcionalismo público.\n \n Hoje\n sob intervenção, a massa falida do banco tenta recuperar os empréstimos\n perdidos, como os das prefeituras de Mato Grosso do Sul, para quitar a dívida\n com seus credores, uma soma que alcança a casa dos R$ 2,2 bilhões. Em Maracaju,\n por exemplo, o caso já vagou pela esfera judicial e, agora, é investigado pelo\n Ministério Público Estadual, que abriu inquérito para investigar com maior\n profundidade o caso.\n \n De\n acordo com o MPE, o município, então administrado pelo deputado federal\n Reinaldo Azambuja, hoje candidato a prefeitura de Campo Grande pelo PSDB,\n emprestou do banco falido, em 29 de março de 1996, R$ 560 mil.\n \n Aquidauana\n \n O\n juro aplicado no empréstimo cedido à Prefeitura de Aquidauana, em 1995, saltou\n de R$ 600 mil, valor da operação, para R$ 19 milhões, até 2010. De lá para cá,\n por meio de recurso movido pela procuradoria jurídica do município, a dívida\n caiu para R$ 6 milhões, e ainda assim, é contestada judicialmente.\n \n Enquanto\n o desfecho não sai, a prefeitura amarga confiscos de recursos, R$ 147 mil o\n último deles, determinado pela Justiça no início deste mês.\n \n \n \n \n