\n \n De janeiro a setembro deste ano, mais de 3,8 milhões de toneladas\n de minério de ferro retiradas das jazidas localizadas em Corumbá, foram vendidas\n ao mercado externo. A movimentação rendeu US$ 300 milhões às mineradoras\n instaladas na região. Apesar de grandiosos, os números do Ministério do\n Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior revelam uma queda de 38% em\n relação ao mesmo período de 2011. \n \n No ano passado, a movimentação financeira foi de US$ 486 milhões\n com a venda de 4,4 milhões de toneladas. E a queda na comercialização do ferro\n fundido bruto foi ainda maior, ultrapassando a casa dos 53%. Em 2011, foram\n vendidas 16 mil toneladas, contra 7 toneladas nos últimos nove meses. A\n movimentação financeira caiu de US$ 6,7 milhões para US$ 3,1 milhões. \n \n Segundo principal produto na balança comercial corumbaense, o\n minério de manganês acumula um declínio de 23% entre janeiro e setembro de\n 2012, quando as 105 mil toneladas renderam US$ 14,3 milhões. No ano passado, o\n total até o período foi de US$ 18,7 milhões para um volume de 114 mil\n toneladas. O manganês representa 4% de tudo que é vendido a partir de Corumbá,\n enquanto o minério de ferro representa quase 84%.\n \n De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) do\n Ministério, os números registrados pelas mineradoras na cidade acompanham uma\n tendência nacional. Em todo o Brasil, as exportações desta commodity renderam\n US$ 22,9 bilhões em 2012, 25% menos do que os US$ 30,7 bilhões de janeiro a\n setembro do ano passado. \n \n Mas não foi só o setor mineral que reduziu suas vendas ao mercado\n externo. A exportação de cerveja e cimento também caiu em Corumbá. O primeiro\n item, que em 2011 movimentou US$ 7,7 milhões, hoje acumula US$ 2,5 milhões\n (-66%). Já os clinkers (cimento não pulverizado) passaram de US$ 4,4 milhões\n para atuais US$ 3,5 milhões, redução de 19%.\n \n \n \n \n