Geral
02/11/2013 10:29:44
Guarda municipal que fugiu da fazenda e virou repórter fotográfico pinta e expõe em MS
Ele lembra que não gostava das coisas de vida rural, que queria conhecer mais, aprender outras coisas e por isso decidiu ir embora. Eu não queria mais ficar na fazenda
Midiamax/AB
Imprimir
ansado\n da vida da fazenda, Altair Marques da Silva, 61 anos, hoje guarda \n municipal, conta que saiu de casa aos 15 anos e foi morar com um tio em \n Ponta Porã. Ele lembra que não gostava das coisas de vida rural, que \n queria conhecer mais, aprender outras coisas e por isso decidiu ir \n embora. Eu não queria mais ficar na fazenda. Acabei brigando com meu \n pai e fui morar com um tio, diz.\n Na atitude rebelde, ele descobriu o que tanto procurava: a paixão\n pela fotografia. A novidade foi ensinada pelo tio que era sargento do \n exército e fotógrafo amador. Ele foi aprendendo, fotografando e se \n tornou adulto na profissão. Quando viu estava empregado trabalhando como\n repórter fotográfico.\n O primeiro emprego na área foi no Tribuna da Fronteira, em Ponta \n Porã, com Nivaldo Pereira. Ele conta que foi ali que aprendeu mesmo a \n profissão. Eu corria o dia inteiro para lá e para cá. Fotografa e \n depois revelava as fotos. Aprendi muito, diz com nostalgia dos velhos \n tempos. \n Mas, o crescimento na carreira e até uma certa autonomia veio \n quando foi trabalhar no Tribuna Popular em Jardim, com Álvaro Pereira. \n Do empresário, ele ganhou um laboratório fotográfico. O que precisava \n para impulsionar a carreira. Altair revela que até hoje tem o \n laboratório guardado no interior. É um trambolho. Tá lá guardado, se \n diverte. \n Voltando à história, conta que não tinha dinheiro para se \n especializar, pois o material fotográfico na época era muito caro. Enbsp;foi\n com a ajuda do amigo e patrão que as coisas começaram a mudar. O \n Álvaro me deu o laboratório fotográfico. Aí ficou bom. Fiquei muitos \n anos trabalhando com ele no Tribuna, até hoje contribuo com fotos, \n conta.\n Com laboratório próprio, Altair começou a fazer outros trabalhos.\n Ele mostra uma foto antiga com a técnica de sobreposição. Esse tipo de\n foto fui um dos primeiros a começar a fazer. Na época isso era \n novidade, diz orgulhoso. \n A técnica lembra que aprendeu lendo revistas e livros em inglês, \n que o filho ajudava a traduzir. O menino, inclusive, é o orgulho do pai.\n Tenho quatro filhos. Amo demais todos eles. Mas, o caçula é um \n orgulho. Estudioso, aprendeu inglês sozinho, fala satisfeito. \n Estudando aqui e ali, ele foi descobrindo outras coisas, até que \n se interessou também pela pintura. Do novo gosto, Altair fez até \n exposição e diz contente que em todo o estado tem quadros seus e até no \n estrangeiro. \n Já fiz exposição e tudo. Vendi muito quadro. Dei muito também. \n Mas, só gosto de pintar quando estou bravo. Aí pinto que é uma beleza. \n Quando estou tranquilo, não quero saber de pintura não, fala. \n Pela quantidade de quadros espalhados pela casa, e pela \n quantidade de fotos dos quadros em álbum que ele retrata as obras, seo \n Altair deve ser bem nervoso. Apesar de a gente não ter visto isso. \n Hoje, Altair trabalha como fotógrafo nas horas vagas, já que \n prestou concurso para a guarda municipal. Antenado, fez até um blog para\n divulgar o trabalho. Quem quiser conhecer o trabalho dele é só acessar, finaliza.
COMENTÁRIO(S)
Últimas notícias