Geral
26/09/2013 07:09:03
Mega empresária musa do agronegócio vai a Juri Popular por mortes em disputa de terra
A decisão foi da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, que se reuniu na tarde desta quarta-feira, 25. Ainda não há data definida para o Tribunal do Júri.
24HNews/PCS
Imprimir
\n \t A mega empresária Mônica Marchett Charafeddine, considerada musa do \n agronegócio, nbsp;vai a júri popular por homicídio qualificado e formação \n de quadrilha. A decisão foi da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de \n Justiça de Mato Grosso, que se reuniu na tarde desta quarta-feira, 25. \n Ainda não há data definida para o Tribunal do Júri.\n \n \t nbsp;\n \n \t Ela é acusada de ter mandado matar os irmãos Brandão Araújo Filho e \n José Carlos Machado Araújo, em Rondonópolis, há 14 anos e 13 anos \n respectivamente, por causa de disputa de uma área equivalente a 2.165 \n hectares, distante 75 km do centro de Rondonópolis, no sul de Mato \n Grosso. A família de Mônica e das vítimas travava briga na justiça por \n um imóvel rural.\n \n \t nbsp;\n \n \t Mônica entrou com recurso pedindo a reforma da decisão de pronúncia \n proferida em Primeira Instância alegando não haver provas suficientes da\n sua participação nos crimes. Contudo, o relator do recurso no TJ, \n desembargador Alberto Ferreira Souza, não aceitou o argumento da defesa e\n votou pelo indeferimento parcial do recurso.\n \n \t nbsp;\n \n \t Ele só acolheu o pedido de afastar a qualificadora que considerava como\n fútil a motivação do crime. O assassinato tinha sido considerado \n triplamente qualificado, pois houve pagamento, motivo fútil e ocorreu de\n uma forma que impossibilitou qualquer chance de defesa à vítima.\n \n \t nbsp;\n \n \t De acordo com o relator, as investigações e provas colhidas ao longo \n desse período é suficiente para suscitar de que Mônica Marchett \n Charafeddine esteja envolvida na morte dos ofendidos, incumbindo ao \n Conselho de Sentença solucionar a controvérsia.\n \n \t nbsp;\n \n \t Os demais membros da Câmara também tiveram o mesmo entendimento, \n inclusive, o desembargador Rui Ramos Ribeiro, que havia pedido vista na \n última sessão em que esse caso começou a ser apreciado. (...) \n associando integralmente ao voto do eminente relator, e para evitar a \n usurpação da tarefa atribuída aos jurados, prevejo parcialmente o \n recurso (repito, conforme o voto do relator, ponderou Rui Ramos.\n \n \t nbsp;\n \n \t Mônica é filha do empresário Sérgio João Marchett, também envolvido no \n crime. Incomodado com uma demanda judicial, a família insistia para que \n os irmãos cedessem e finalizassem o litígio com um acordo. As vítimas \n recusaram-se a transacionar, fato que descontentou não só o acusado \n Sérgio João Marchett, como também seu advogado.nbsp;\n \n \t nbsp;\n \n \t Um dos indícios de que Mônica tenha encomendado o assassinato é a \n assinatura dela encontrada na transferência de um automóvel de \n propriedade da família aos assassinos de aluguel, os ex-policiais \n militares Hérculos Araújo Agostinho e Célio Alves. O carro teria sido \n entregue como pagamento pelo crime. Outro indício é a confissão de \n Hércules ao Gaeco garantindo que foi contratado pela empresária para \n fazer o serviço.nbsp;\n \n \t nbsp;\n \n \t Mônica, no entanto, alega que a rubrica não é sua e garante que teria \n sido falsificada. Ocorre que a assinatura tem firma reconhecida e duas \n das três perícias oficiais apontaram a autenticidade da escrita. No \n curso do processo, a "musa do agronegócio", como era conhecida, \n contratou o advogado Antônionbsp;\n \n \t nbsp;\n \n \t Na época, o crime chocou a cidade, já que Mônica é uma pessoa bastante conhecida em Rondonópolis.\n \n \n
COMENTÁRIO(S)
Últimas notícias