\n \n O projeto "Bom de Bola, Bom na Escola" da Polícia Militar (PM)\n completa dois anos de existência. Ao longo deste período já atendeu diversos\n adolescentes de 12 a 17 anos aproximando a polícia da comunidade, da escola e\n da família. O objetivo é levar mais do que a prática do futebol,nbsp;aulas de\n cidadania, Ressaltando a importância dos estudos e da família, bem como ações\n contra violência e drogas. \n \n Juntos, pais e professores incentivam os participantes dos projetos na\n prática esportiva e na conquista de boas notas. “A cada dois meses realizamos\n reuniões com pais, professores e diretores das escolas em que o projeto\n funciona, com intuito de saber como está o desempenho escolar dos alunos, bem\n como orientar a escola e os responsáveis pelos adolescentes”, explica o\n coordenador estadual do projeto, major Juracy Pereira da Paz. \n \n O projeto com aulas teóricas, que abrangem 12 disciplinas e aulas\n práticas é realizado duas vezes por semana no período em que os alunos não\n estão em sala de aula. “O futebol é o grande atrativo para os alunos e nas\n aulas procuramos repassar conceitos de cidadania, noções de disciplina e\n higiene pessoal e ainda abordar assuntos como o perigo das drogas e a\n violência. Procuramos também debater o Estatuto da Criança e do Adolescente e\n medidas para prevenir o bullying escolar”, comenta o major. \n \n Com o Bom de Bola, Bom na Escola, a filosofia do policiamento\n comunitário se fortalece e aproxima o policial da comunidade. Atualmente, os\n batalhões da PM da Capital vêm utilizando os procedimentos comunitários\n conquistando a confiança das comunidades gradativamente. \n \n “Conseguimos aproximar a Polícia Militar da comunidade, além de vincular\n junto aos adolescentes e no núcleo familiar a figura da polícia como uma mão\n amiga para auxiliar a comunidade. Pudemos perceber uma grande mudança no\n comportamento dos adolescentes. Eles estão mais responsáveis, mais\n participativos e mais próximos de suas famílias”, enfatiza o major Pereira. \n \n Projeto \n \n O projeto Bom de Bola, Bom na Escola teve início em abril de 2010 pelo\n 9° Batalhão da Polícia Militar (BPM). Hoje, integramnbsp;as ações uma pedagoga\n disponibilizada pela Secretaria de Estado de Educação - que avalia a parte\n pedagógica das aulas teóricas ministradas aos adolescentes -nbsp;e dois policiais,\n sendo um profissional de educação física e outro ex-jogador de futebol\n profissional. Em média cerca de 50 jovens participam do projeto realizado pelo\n 1º, 9º e 10º BPM e também o Centro de Formação de Aperfeiçoamento de Praças\n (Cfap) da Polícia Militar. \n \n Atualmente quatro municípios já contam com as ações realizadas\n pelonbsp;Bom de Bola. Em Campo Grande o projeto já acontece no polo esportivo da Vila\n Nasser, na Escola Ada Teixeira (no bairro Campo Belo) e nas Bases Comunitárias\n do Coophavila II, União e Jardim Colorado, no Parque das Águas. Já no interior\n o projeto está em andamento nos municípios de Aquidauana, Jardim e Pedro Gomes.\n \n \n Uma nova fase de implantação está prevista ainda para o primeiro\n semestre deste ano. Os municípios de Corumbá, Ponta Porã, Dourados, Fátima do\n Sul, Sete Quedas, Iguatemi, Nioaque serão os próximos a receber o projeto. \n \n Critérios de seleção\n \n Para participar do Bom de Bola,nbsp;Bom na Escola, o adolescente deve\n ter entre 12 a 17 anos, estar matriculado e frequentando uma escola pública e\n ter interesse pelo esporte. O pai ou responsável precisa autorizar a\n participação do aluno, comprometendo-se em auxiliar o estudante no desempenho\n na escola. “No início não fazemos a exigência e nem vinculamos a participação\n do adolescente a boas notas, mas no decorrer do projeto ele deve melhorar seu\n desempenho escolar”, enfatiza o coordenador. \n \n \n \n