\n \n A\n queda dos juros básicos da economia serve de incentivo para que as pessoas\n físicas comprem títulos públicos prefixados de longo prazo, disse hoje o\n coordenador de Operações da Dívida Pública José Franco de Morais. Ao comentar o\n resultado da Dívida Pública Federal (DPF) em abril, ele disse que os\n investidores que adquirirem esses tipos de papéis podem obter rendimentos\n maiores que a poupança, cujo rendimento foi alterado.\n \n “Em\n um cenário de queda de juros, quem tem títulos prefixados ganha porque as taxas\n não se alteram. Quem tem LFT [papel corrigido pela taxa Selic] perde porque o\n rendimento acompanha a diminuição dos juros”, explicou Morais. Segundo ele,\n modalidades como o Tesouro Direto, programa de venda de títulos públicos a\n pessoas físicas pela internet, aparecem como alternativa, principalmente para\n os pequenos investidores.\n \n Atualmente,\n a Selic, taxa de juros básicos da economia, está em 9% ao ano. Um título\n prefixado de curto prazo paga uma taxa próxima a esse valor. Já um papel\n prefixado que vence em 2023 paga 10% ao ano. Nesse caso, o investidor terá de\n esperar 11 anos para obter o dinheiro, mas, no fim do período, receberá quase o\n triplo do que aplicou.\n \n \n \n \n