Geral
26/04/2012 07:19:50
Traumatismo craniano pode ser banal ou mortal, diz médico
Internado desde sexta-feira, depois de sofrer um acidente de carro, o estado de saúde do cantor Pedro Leonardo, filho do cantor sertanejo Leonardo, ainda é grave por conta de um quadro de traumatismo craniano e edema cerebral.
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\n \n Internado\n desde sexta-feira, depois de sofrer um acidente de carro, o estado de saúde do\n cantor Pedro Leonardo, filho do cantor sertanejo Leonardo, ainda é grave por\n conta de um quadro de traumatismo craniano e edema cerebral. As duas condições\n são velhas conhecidas da medicina e amplamente manipuladas pelos médicos, mas\n podem causar confusão em quem não está habituado aos termos.\n \n São\n fenômenos muito relevantes, mas que têm origens diversas e mecanismos\n diferentes, explica o neurologista Charles André, da Academia Brasileira de\n Neurologia.\n \n Qualquer\n batida na cabeça até mesmo as ocasionadas por uma simples queda, que formam\n um galo é um traumatismo craniano, ensina o médico. O que varia é a gravidade\n do quadro. Em geral, em casos mais graves é comum a perda de consciência ou o\n estado de confusão mental.\n \n São\n justamente os traumas no cérebro que podem ocasionar o edema, outro problema\n enfrentado pelo cantor.\n \n Edema\n é o acumulo de líquidos dentro das células de tecido de um órgão e geralmente\n relacionado a alguma contusão. O líquido que está dentro dos vasos transborda.\n É um mecanismo comum em lesões, não apenas na cabeça, explica Charles. \n \n O\n quadro é potencialmente perigoso quando localizado no cérebro, diz o\n especialista. Como esse órgão é cercado por osso (crânio) e, por isso, não\n extensível, não há espaço para que esse líquido se acomode. O espaço limitado\n faz com que o líquido acumulado pressione as regiões localizadas em volta do\n local afetado.\n \n Uma\n lesão é suficiente para causar danos em outras áreas, e pode ter consequências\n graves, alerta o neurologista.\n \n O\n tratamento típico inclui o monitoramento de diversas funções do cérebro, como a\n pressão intracraniana (não pode estar alta ou acarreta lesões), a quantidade de\n oxigênio recebida e a produção de certas substâncias nocivas ao cérebro.\n Charles explica que em casos extremos, opera-se. Nos demais casos, são dados\n medicamentos para reduzir o edema.\n \n Os\n médicos agem proporcionalmente, vão se tornando cada vez mais invasivos. As\n intervenções podem ir de remédios a cirurgias de descompressão, explica.\n \n \n \n \n
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