\n \n O\n advogado do instrutor de voo que estava com a jovem Priscila Boliveira, que morreu\n no fim da tarde deste domingo (25) após despencar de parapente em São Conrado, na Zona\n Sul do Rio de Janeiro, afirmou, ao deixar a 15ª DP (Gávea), onde seu cliente\n prestou depoimento, que a dupla já havia caído antes de saltar e por isso houve\n duas decolagens.\n \n Priscila\n era irmã do ator Fabricio Boliveira, que atuou nas novelas "A\n Favorita" e "Sinhá Moça", ambas da TV Globo, e ainda no filme\n "Tropa de Elite 2 - O Inimigo Agora É Outro". A vítima teria\n despencado de uma altura de aproximadamente 30 metros, durante um voo\n duplo, segundo testemunhas. O instrutor não sofreu ferimentos.\n \n “Ele\n está muito abalado e nós estamos colaborando com a autoridade policial. Não\n houve falha humana. Ele disse que agarrou a Priscila como podia, com as pernas\n e com os braços, porque o interesse dele era ir para água. Houve duas\n decolagens, na primeira, o parapente caiu na rampa, eles voltaram e não sabemos\n se a Priscila mexeu nos equipamentos que prendem ela. Depois eles voltaram para\n rampa e eles fizeram uma segunda decolagem. Essa segunda decolagem foi certa. O\n que ele disse foi que quando ele decolou, ela estava mais abaixo, aí ele percebeu\n que ela tava escorregando, então ele agarrou ela. E quando se voa, tem que\n segurar os comandos do parapente. E ele deixou os comandos soltos, para segurar\n ela”, disse Marco Aurélio Gomes dos Santos,\n \n Segundo\n o advogado, o instrutor tem 12 anos de profissão. \n \n Amigos acreditam em falha na segurança
\n Amigos da vítima, que é de Salvador (BA) e estava no Rio de férias, acreditam\n que houve falha em\n equipamentos. O Clube São Conrado de Voo Livre, responsável\n pelo salto, nega.\n \n “Sempre\n foi o sonho dela e um grande desejo pular de asa delta. Só que ela estaria\n acima do peso para pular de asa delta, por isso indicaram o parapente,\n afirmando que era mais seguro. Só que temos certeza que houve uma falha da\n segurança. Agora vamos esperar para ver o que vai ser decidido”, disse Gaia\n Maria Magalhães, de 31 anos, amiga de Fabricio.\n \n A\n assessoria do clube lamentou o ocorrido e alegou que foi “uma fatalidade".\n O clube informou que “o índice de incidentes é muito baixo. Todos os\n instrutores tomam todas as precauções necessárias para a segurança das pessoas.\n Acidente como esse nunca ocorreu”.\n \n De\n acordo com Gaia, Priscila morava na Bahia e estava na casa do irmãohavia quatro\n dias. Ela disse ainda que amigos aguardavam Priscila na areia da praia. “O\n tempo começou a passar, ela não apareceu”, contou. Para ela, um dos\n equipamentos não teria sustentado o peso da jovem.