\n \n Para absorver os mais de 320 ex-funcionários da Mega Serv, empresa\n responsável pela limpeza das unidades de saúde, o prefeito Alcides Bernal e o\n secretário municipal de Administração Ricardo Ballock transformaram 119 cargos\n em comissão que tinham salários mais altos em 300, com remuneração mais baixa.\n A reportagem está na edição desta segunda-feira (02) do jornal Correio\n do Estado.\n \n As alterações foram publicadas um dia antes da nomeação de 265 ex-servidores\n da Mega Serv como funcionários comissionados da Prefeitura de Campo Grande. A\n reportagem mostra ainda que os cargos extintos tinham símbolo DCA - sigla que\n determina o valor do salário-base - entre 4 e 8. Quanto menor o DCA, maior o\n salário. Os novos 300 cargos em comissão, criados a partir do decreto\n municipal, são todos com símbolo DCA-9.\n \n O decreto que divulga as novas contratações da prefeitura não especifica por\n quanto tempo os 265 funcionários vão receber como servidores municipais.
O\n próprio procurador-jurídico do município, Luiz Carlos Santini, admite que, nesta\n modalidade de contratação, é necessário dizer o tempo máximo de permanência\n desta pessoa como empregada da administração público. “É contratado como\n empregado. A Constituição prevê isso. É por um, dois, três meses”, diz.\n \n Questionado sobre o porquê o decreto não especificava o período de\n contratação, Santini alegou desconhecer o processo, mas disse que poderia se\n tratar de uma publicação resumida do decreto, assinado por Bernal e Ballock.\n \n \n