Cultura    
    
	14/11/2013 09:00:00    
    
	Diretores de MS lançam documentário que homenageia o tempo e o prazer de ser criança 
    
    
	Em Guarani, Mitã significa criança. É sobre elas e esse universo particular, tão mágico e revelador, que Alexandre Basso e Lia Mattos decidiram falar. 
    
    Midiamax/AB
	Em  Guarani, Mitã significa criança. É sobre elas e esse universo  particular, tão mágico e revelador, que Alexandre Basso e Lia Mattos  decidiram falar. Pesquisaram, ficaram por dentro do assunto e resolveram  fazer um documentário, Mitã, que será exibido em Campo Grande, no  Sesc Horto, neste domingo (17), às 19h30. A entrada é franca.  A obra, que já passou por Curitiba, São Paulo, Salvador e  Ivinhema, foi inspirada nos pensamentos e estudos da etnomusicóloga  baiana Lydia Hortélio, que se dedica à pesquisar a cultura da criança há  mais de 40 anos. Estão presentes, também, as ideias do filósofo e  educador luso-brasileiro Agostinho da Silva, além de poemas de Fernando  Pessoa e depoimentos de outros pesquisadores.  A maior parte das cenas que mostram os pequenos foram gravadas em  Mato Grosso do Sul, no Pantanal e em aldeias do interior, da região de  Amambai, por exemplo, mas há imagens feitas em Corumbá, no Rio Paraguai e  em outras regiões do país, como na Festa do Divino Espírito Santos, no  Maranhão, onde a criança, simbolizando a esperança de uma nova era, é  coroada imperadora do mundo.  Segundo o diretor, Alexandre Basso, o filme é um documentário  poético, sensorial, que tem o objetivo de sensibilizar e levar o  telespectador a pensar e sentir a infância de outra forma. Trata-se de  uma narrativa que, nas palavras dele, não busca localizar lugares, mas  trazer o elemento mágico da criança  universal - em seu estado mais  pleno.  De onde ela vem? Qual a missão dela no mundo? O que os adultos  precisam ver nessa criança para que ela possa exercer seu potencial  todo? Entra aí a educação, a natureza e as brincadeiras tradicionais. O  filme transita nessas coisas, disse, exemplificando.  A produção, que conta com recursos próprios e do Fmic (Fundo  Municipal de Investimentos Culturais de Campo Grande) saiu do papel em  2013, mas é resultado de uma pesquisa antiga, realizada há mais de 5  anos pelos diretores do documentários que são, também, os criadores do  Espaço Imaginário, um Centro de Cultura da Infância que existe na  Capital.  Realizado para um público diverso, o filme, que tem duração de 52  miutos, será distribuído para escolas municipais e estaduais de Campo  Grande. Mitã, segundo o material de divulgação, é uma homenagem ao  tempo e ao prazer de ser criança.  É a oportunidade, segundo Alexandre Basso, de mergulhar em outro  universo e relação, mais livre, que respeita o tempo e a imaginação da  criança.  Anote: O documentário Mitã será exibido neste domingo (17), às  19h30, no Teatro Prosa, no Sesc Horto, localizado à Rua Anhanduí, 200,  no Centro.    
    
