Geral
04/06/2012 11:27:53
"Não vou me acovardar e não vou sair", diz presidente do TRE-SP
Alceu Navarro tinha sido afastado por recebimento ilegal de verba. TSE decidiu mantê-lo no cargo até ministros analisarem a denúncia.
G1/PCS
\n \n Suspeito\n de ter se beneficiado com pagamentos privilegiados de R$ 640 mil, o\n desembargador Alceu Penteado Navarro, presidente do Tribunal Regional Eleitoral\n de São Paulo (TRE-SP), afirmou nesta segunda-feira (4) ao G1\n que não pretende se afastar do comando da Corte durante as investigações.
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\n Mantido na presidência do TRE-SP por força de uma decisão provisória do\n Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o magistrado está em Brasília nesta segunda\n para prestar esclarecimentos às corregedorias da Justiça eleitoral e do\n Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
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\n Não vou me acovardar e não vou sair, enfatizou Navarro, ao deixar a sede do\n TSE para uma audiência com a corregedora-geral do CNJ, Eliana Calmon. Segundo\n apuração do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), Navarro seria um dos\n cinco juízes que teriam embolsado indevidamente até R$ 1,5 milhão da Corte. \n \n nbsp;\n \n Ele\n teria furado a fila de quitações do tribunal, concedendo a si próprio e a\n servidores ligados a ele a liberação de verbas trabalhistas atrasadas. A\n indenização para o desembargador teria somado R$ 640 mil.
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\n Na última quarta-feira (30), a cúpula do TJ-SP abriu processo disciplinar\n contra Navarro e decidiu o afastar de suas funções de desembargador e\n presidente do TRE-SP. No entanto, no dia seguinte ao afastamento, sessão\n extraordinária do TSE optou por mantê-lo no cargo até que o caso seja analisado\n pelos ministros do tribunal.
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\n Nesta terça-feira (5), o pleno do TSE deve analisar o caso e definir se Navarro\n se manterá à frente da Justiça Eleitoral de São Paulo. Navarro está otimista\n de que a Corte entenderá que o TJ-SP não tem competência para determinar sua\n saída do tribunal eleitoral.
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\n É uma questão, por enquanto, de legalidade. Quem tinha de me afastar seria o\n TSE ou o TRE-SP, nunca o Tribunal de Justiça, interferindo na Justiça\n Eleitoral, defendeu Navarro.\n \n \n \n \n
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\n Mantido na presidência do TRE-SP por força de uma decisão provisória do\n Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o magistrado está em Brasília nesta segunda\n para prestar esclarecimentos às corregedorias da Justiça eleitoral e do\n Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
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\n Não vou me acovardar e não vou sair, enfatizou Navarro, ao deixar a sede do\n TSE para uma audiência com a corregedora-geral do CNJ, Eliana Calmon. Segundo\n apuração do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), Navarro seria um dos\n cinco juízes que teriam embolsado indevidamente até R$ 1,5 milhão da Corte. \n \n nbsp;\n \n Ele\n teria furado a fila de quitações do tribunal, concedendo a si próprio e a\n servidores ligados a ele a liberação de verbas trabalhistas atrasadas. A\n indenização para o desembargador teria somado R$ 640 mil.
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\n Na última quarta-feira (30), a cúpula do TJ-SP abriu processo disciplinar\n contra Navarro e decidiu o afastar de suas funções de desembargador e\n presidente do TRE-SP. No entanto, no dia seguinte ao afastamento, sessão\n extraordinária do TSE optou por mantê-lo no cargo até que o caso seja analisado\n pelos ministros do tribunal.
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\n Nesta terça-feira (5), o pleno do TSE deve analisar o caso e definir se Navarro\n se manterá à frente da Justiça Eleitoral de São Paulo. Navarro está otimista\n de que a Corte entenderá que o TJ-SP não tem competência para determinar sua\n saída do tribunal eleitoral.
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\n É uma questão, por enquanto, de legalidade. Quem tinha de me afastar seria o\n TSE ou o TRE-SP, nunca o Tribunal de Justiça, interferindo na Justiça\n Eleitoral, defendeu Navarro.\n \n \n \n \n