Geral
30/01/2013 09:00:00
Após suposta tentativa de suicídio, sócio da boate Kiss é sedado e algemado em cama de clínica
O empresário Elissandro Spohr, um dos sócios da boate Kiss, está sedado e algemado na cama da clínica onde está internado em Cruz Alta, no Rio Grande do Sul.
R7/LD
\n \n O\n empresário Elissandro Spohr, um dos sócios da boate Kiss, está sedado e\n algemado na cama da clínica onde está internado em Cruz Alta, no Rio Grande do\n Sul.nbsp;Elissandro foi internado no Hospital Santa Lúcia por ter inalado\n fumaça enquanto tentava sair da boate na madrugada de domingo (27).\n \n De\n acordo com o seu advogado,nbsp;Jader Marques, os policiais que fazem a\n custódia de Elissandro desde segunda-feira (28), quando foi emitido o pedido de\n prisão temporária aos sócios da boate, perceberam que ele estava demorando além\n do normal no banheiro.nbsp;Pela janela, conseguiram conter o empresário, que\n estaria com um pedaço da mangueira do chuveiro na mão. Ele foi sedado.\n \n Em\n relação à suposta participação de laranjasnbsp;como donos da boate, Marques\n afirmou que os proprietários são Spohr, sua mãe e sua irmã. Mauro Hoffmann\n estaria comprando 50% da participação na sociedade. O advogado foi enfático ao\n afirmar que não existem laranjas e que a sociedadenbsp;está legalmente\n constituída.\n \n Incêndio\n \n O\n incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, a 290 km de Porto Alegre, aconteceu na\n madrugada de domingo (27) e deixou mais de 230 mortos e mais de cem feridos. O\n fogo teria começado quando a banda Gurizada Fandangueira se apresentava.\n Segundo testemunhas, durante o show foi utilizado um sinalizador uma espécie\n de fogo de artifício chamado "sputnik" que, ao ser lançado, atingiu\n a espuma do isolamento acústico, no teto da boate. As chamas se alastraram em\n poucos minutos.\n \n A\n casa noturna estava superlotada na noite da tragédia, segundo o Corpo de\n Bombeiros. Cerca de mil pessoas ocupariam o local. O incêndio provocou pânico e\n muitos não conseguiram acessar a única saída da boate. Os proprietários do\n estabelecimento não tinham autorização dos bombeiros para organizarnbsp;um\n show pirotécnico na casa noturna.nbsp;Onbsp;alvará da casa estava\n vencidonbsp;desde agosto de 2012.\n \n Ao\n entrar na boate Kiss, para socorrer asnbsp;vítimas do incêndio, os integrantes\n da corporação se depararam com uma barreira de corpos.\n \n O\n comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul, coronel Guido\n Pedroso de Melo, descreveu a situação.\n \n \n Os soldados tiveram que abrir caminho no meio dos corpos para tentar chegar às\n pessoas que ainda estavam agonizando.\n \n Esta\n é considerada a segunda maior tragédia do País depois do incêndio do Grande\n Circo Americano, em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro. Em 17 de\n dezembro de 1961, o circo pegou fogo durante uma apresentação e deixou 503\n mortos.\n \n Prisões\n \n Um\n dos donos da boate Kiss e dois músicos da banda foram detidos. Os pedidos de\n prisão, de caráter temporário de cinco dias, foram decretados pelo juiz Regis\n Adil Bertolin.\n \n Na\n tarde de segunda-feira, outro sócio da casa noturna se entregou à polícia. Ele\n se apresentou no 1º DP (Distrito Policial) de Santa Maria e não falou com a\n imprensa.\n \n \n \n \n