Geral
14/01/2012 10:13:42
Estiagem e chuvas afetam inflação, turismo e até investimentos
A estiagem no Sul e as inundações no Sudeste do Brasil trazem, além dos transtornos sociais, também problemas para o bolso dos brasileiros.
Terra/AQ
A estiagem no Sul e as inundações \n no Sudeste do Brasil trazem, além dos transtornos sociais, também \n problemas para o bolso dos brasileiros. Alta no preço de alimentos, \n maior inflação, prejuízos ao turismo e até mesmo influência nos \n investimentos são algumas das consequências econômicas desses fenômenos \n naturais.Desde o final do ano passado, as \n regiões Sul e Sudeste do País têm passado por problemas climáticos. \n Enquanto o Sudeste sofre com as chuvas e inundações, a estiagem no Sul \n atrapalha o cultivo de alimentos de grandes Estados produtores do \n Brasil. A consultoria Agroconsult diminuiu nesta semana a previsão para a\n safra de soja 2011/12, de 75 milhões de t para 73,5 milhões de t. Já a \n expectativa para produção do milho foi revista para 61 milhões de t, \n ante 65 milhões de t na estimativa anterior.
"A \n tendência é a de que esses preços (dos grãos) subam ainda mais", afirmou\n o coordenador do IPC da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas \n (Fipe), Rafael Costa Lima.
De acordo com a Fipe, os alimentos in natura,\n entre eles, verdura, legumes e folhas, tiveram elevação de 2,82% nos \n preços apenas na primeira semana de janeiro, influenciada pelas chuvas \n em São Paulo. Já entre os grãos, destaque para o feijão e o milho, que \n no mesmo período apresentaram elevação de 12,54% e 6,27%, \n respectivamente.
Seca no Sul e chuva no Sudeste \n influenciam nos índices de inflação e, consequentemente, até em alguns \n investimentos financeiros. Alguns títulos do Tesouro, por exemplo, são \n indexados à inflação e, embora os fenômenos naturais sejam um evento \n pontual a afetar os preços dos alimentos, tendem a aumentar a \n atratividade destes títulos.
Turismo em Minas Gerais
As\n chuvas atrapalham também o turismo em Minas Gerais, sobretudo nas \n cidades históricas, como Tiradentes, Ouro Preto, São João del Rei e \n Mariana. De acordo com o secretário estadual de turismo de Minas Gerais,\n Agostinho Patrus Filho, atualmente, são 130 cidades em estado de \n emergência, das quais 15 têm o turismo como uma das principais \n atividades. "O que temos sentido em Minas Gerais é uma diminuição de 45%\n a 50% das viagens", estimou.
Segundo o secretário,\n Ouro Preto foi o município mais afetado, até por conta das informações \n sobre chuvas centralizarem mais nele que em outras cidades. No entanto, \n ele afirma que já houve uma melhora desde o final de semana nas chuvas, e\n prevê que cada empresário do setor de turismo fará promoções para \n atrair consumidores.\n \n
"A \n tendência é a de que esses preços (dos grãos) subam ainda mais", afirmou\n o coordenador do IPC da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas \n (Fipe), Rafael Costa Lima.
De acordo com a Fipe, os alimentos in natura,\n entre eles, verdura, legumes e folhas, tiveram elevação de 2,82% nos \n preços apenas na primeira semana de janeiro, influenciada pelas chuvas \n em São Paulo. Já entre os grãos, destaque para o feijão e o milho, que \n no mesmo período apresentaram elevação de 12,54% e 6,27%, \n respectivamente.
Seca no Sul e chuva no Sudeste \n influenciam nos índices de inflação e, consequentemente, até em alguns \n investimentos financeiros. Alguns títulos do Tesouro, por exemplo, são \n indexados à inflação e, embora os fenômenos naturais sejam um evento \n pontual a afetar os preços dos alimentos, tendem a aumentar a \n atratividade destes títulos.
Turismo em Minas Gerais
As\n chuvas atrapalham também o turismo em Minas Gerais, sobretudo nas \n cidades históricas, como Tiradentes, Ouro Preto, São João del Rei e \n Mariana. De acordo com o secretário estadual de turismo de Minas Gerais,\n Agostinho Patrus Filho, atualmente, são 130 cidades em estado de \n emergência, das quais 15 têm o turismo como uma das principais \n atividades. "O que temos sentido em Minas Gerais é uma diminuição de 45%\n a 50% das viagens", estimou.
Segundo o secretário,\n Ouro Preto foi o município mais afetado, até por conta das informações \n sobre chuvas centralizarem mais nele que em outras cidades. No entanto, \n ele afirma que já houve uma melhora desde o final de semana nas chuvas, e\n prevê que cada empresário do setor de turismo fará promoções para \n atrair consumidores.\n \n