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Geral
04/02/2013 09:00:00
Greve dos Vigilantes impede abertura de bancos pelo 2º dia em Corumbá
A rede bancária de Corumbá - incluindo agências públicas e privadas - não abriu novamente nesta segunda-feira.

Diário Online/LD

\n \n A rede bancária de Corumbá - incluindo agências públicas e\n privadas - não abriu novamente nesta segunda-feira. A exceção ficou por conta\n do Banco Itaú, agência localizada na rua Delamare. Houve um princípio de\n confusão na abertura, mas uma guarnição da Polícia Militar foi chamada e a\n agência abriu para atendimento ao público. A razão é a paralisação dos\n vigilantes que cobram, das empresas de segurança, a aplicação imediata da lei\n nº 12.740/2012, sancionada em 10 de dezembro pela presidente Dilma Rousseff\n garantindo o pagamento do adicional de periculosidade de 30% para todos os\n vigilantes patrimoniais. \n \n O adicional de 30% deve ser pago sobre o valor do salário-base dos\n vigilantes, que em Mato Grosso do Sul é de R$ 847 registrado em carteira. A lei\n alterou a redação do artigo 193 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que\n regulamentava a concessão desse adicional apenas aos profissionais que exercem\n atividades em contato com inflamáveis, explosivos e energia elétrica. No Estado\n são 7,5 mil profissionais. A greve segue por tempo indeterminado. \n \n A mobilização começou na sexta-feira (1º), quando os bancos também\n não funcionaram. Na manhã desta segunda-feira, nem os carros fortes abasteceram\n a rede bancária e isso pode causar desabastecimento até mesmo nos caixas\n eletrônicos. O Banco do Brasil, Caixa Econômica, HSBC, Bradesco e o Santander,\n já informavam às 09 horas da manhã aos clientes que não abririam. \n \n Em Corumbá, o Sindicato dos Vigilantes tem cerca de 400 vigias\n parados. A categoria afirma que a greve continua até que seja firmado um acordo\n com as empresas. O Sindicato colocou integrantes na porta das agências\n bancárias, a fim de impedir que houvesse "furo" na greve. Vigilantes\n que não concordam com a paralisação, foram impedidos de entrar nos prédios dos\n bancos. \n \n As filas já eram grandes logo cedo nas agências, pois ao saberem\n que a paralisação continuaria neste início de semana, muitos correram para\n sacar dinheiro. "Quando soube que a greve continuaria, vim ao caixa\n eletrônico e saquei uma quantia em dinheiro para essa semana, pois tenho criança\n em casa e não posso correr risco de que algo aconteça e eu fique na mão",\n disse o vendedor Santiago Antunes, 41 anos. \n \n Já Rosa Eugênia Augusta, 43 anos, tentava retirar o cartão\n cidadão, para dar entrada em seu seguro desemprego. "Desde sexta-feira tento\n retirar o cartão, mas não consegui por causa da greve. Moro longe do centro e\n ficar nesse vai e vem cansa, é complicado. Vou ter que esperar e só retorno ao\n banco quando souber do fim dessa greve", enfatizou. \n \n A Escola Carlos de Castro Brasil, também pode ser prejudicada pela\n greve dos vigias. A diretora da Escola, Jussara Bulhões, tentava retirar um\n extrato nesta manhã, que viabilizava a retirada de uma verba governamental que\n garante a manutenção da escola. "A retirada desse extrato era urgente,\n agora, vou ver outra possibilidade. Esse recurso garante a manutenção da\n escola, como compra de materiais de limpeza. O jeito é entrar em contato com o\n setor responsável pela viabilização da verba e encontrar outro jeito",\n frisou. \n \n \n \n \n