Geral
15/04/2013 09:00:00
Poloneses fazem volta ao mundo de bicicleta e pedalam rumo ao Pantanal de MS
Depois de percorrer quase 30 mil quilômetros de bicicleta e passar por 19 países, os poloneses Adela Tarkowska, 30 anos, e Kris Jozefowski, 32 anos, chegaram a Campo Grande na quinta-feira (11), e seguem rumo ao Pantanal sul-mato-grossense nesta segunda-feira (15).
Midiamax/LD
\n \n Depois de percorrer quase 30 mil quilômetros de bicicleta e passar\n por 19 países, os poloneses Adela Tarkowska, 30 anos, e Kris Jozefowski, 32\n anos, chegaram a Campo Grande na quinta-feira (11), enbsp;seguem rumo ao\n Pantanal sul-mato-grossense nesta segunda-feira (15). \n \n A ideia de dar a volta ao mundo de bicicleta surgiu há pouco mais\n de três anos, quando o casal partiu da Polônia rumo à Turquia. Depois de passar\n por países do Oriente Médio, os ciclistas entraram no continente africano pelo\n Egito e, de lá, pegaram um avião rumo a América do Sul. No Brasil, eles\n chegaram há cerca de cinco meses. \n \n A vontade de sair pelo mundo veio com a possibilidade de conhecer\n pessoas, e estar sempre em contato com a natureza. O mundo é tão grande que\n não é possível que as pessoas que não tenham curiosidade em conhecê-lo. Dá uma\n sensação enorme de liberdade, de independência e, de bicicleta, chegamos a\n lugares aonde não se chega de carro. Se tem uma cachoeira no meio do caminho, é\n só parar e mergulhar. E por onde passamos, conhecemos pessoas com histórias\n incríveis, conta Kris. Para quem está há tão pouco tempo no país, ambos falam\n português perfeitamente. \n \n Para passar por todas essas experiências, o casal precisa estar\n disposto a enfrentar todo tipo de dificuldade. Um dos momentos mais difíceis\n foi a passagem pela região da Patagônia, na Argentina. Em pleno inverno, a\n temperatura atingiu 10 graus negativos. Mesmo com luvas, minhas mãos chegavam\n a sangrar por causa do frio. Ainda assim, valeu a pena, acredita Alana. A\n parte mais difícil de viajar é o clima instável. Se chove muito, somos forçados\n a suspender viagem por causa da visibilidade, mas, é só parar que seguimos em\n frente. O resto, tiramos de letra, acrescenta Kris. \n \n A proposta é viajar, levando uma vida simples, desapegada das\n coisas materiais, sem hotéis, comidas sofisticadas ou bebidas alcóolicas. Em\n cada bicicleta, dois alforjes (tipo de bagageiro próprio para bicicletas,\n colocados um de cada lado do guidão) levam 40 quilos de bagagem, que inclui\n apenas itens básicos como colchonetes, barracas, utensílios de cozinha e mudas\n de roupa. Não paramos em hotéis, não comemos em restaurantes. Acampamos quando\n paramos para descansar e compramos mantimentos para matar fome, explica Adela.\n \n \n Mesmo que levem uma vida simples, ainda é preciso dinheiro. Eles\n contam com a hospitalidade dos moradores por onde passam, e recebem alimentação\n e casa.nbsp;Na passagem pornbsp;Campo Grande, eles ficaram com uma família\n que também faz viagens de bicicleta. E para sair da Polônia? O casal criou uma\n campanha para arrecadar fundos, por meio de um blog e, em troca, a promessa de\n postar fotos e escrever um diário com relatos dos lugares por onde passaram. No\n começo, apenas familiares e amigos mostraram disposição para ajudar, mas, com\n histórias e fotos cada vez mais atraentes, a ideia tomou forma e apareceu mais\n gente interessada em contribuir. \n \n Na América do Sul, o primeiro país visitado foi a Argentina e,\n depois de passar pelo Chile, Uruguai e Paraguai, Adela e Kris entraram no\n Brasil por Foz do Iguaçu (PR). O roteiro brasileiro começou pela costa, em\n Santos (SP), seguiu para o Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Goiânia\n e, agora, Campo Grande. \n \n Daqui, eles seguem para Bonito e outras cidades do Pantanal.\n Depois de passar por tantos países, com uma infinidade de costumes e culturas,\n as impressões do casal sobre a capital sul-mato-grossense são as melhores.\n Visitamos o mercadão, comemos pastel, pequi e vamos levar muita erva de tereré\n para seguir viagem, conta Adela. Agora, queremos ver as araras e não vejo a\n hora de conhecer a gruta do Lago Azul, diz Kris. \n \n Do Brasil, eles levam a hospitalidade e simpatia, além de sabores\n que não conheciam até chegar aqui. Essa gente é muito cativante. Por onde\n passamos, as pessoas conversam como se nos conhecessem há tempos. O guaraná e a\n jaca sãonbsp;duas coisasnbsp;que nunca vou esquecer. Eu adorei, como uma\n inteira sozinha se ninguém me parar, brinca Adela. \n \n Depois\n da região Pantanal, o próximo destino é Corumbá, de onde eles seguem para a\n Bolívia. Com tantas cidades e quilômetros rodados, o projeto de Adela e Kris\n ainda tem muito chão pela frente. A meta é subir pelo o continente americano, e\n chegar até o Estado do Alasca, na ponta dos Estados Unidos. Até lá, serão mais\n sete anos de viagem. Vamos continuar firmes. Ainda temos muita coisa para ver,\n muita gente para conhecer, contam.
\n
\n O roteiro e as viagens do casal é atualizado pelo site http://www.biketheworld.pl.\n Lá, é possível ver fotos e impressões de cada local por onde eles passaram,\n além de instruções para quem quiser contribuir com o projeto.\n \n \n \n \n
\n
\n O roteiro e as viagens do casal é atualizado pelo site http://www.biketheworld.pl.\n Lá, é possível ver fotos e impressões de cada local por onde eles passaram,\n além de instruções para quem quiser contribuir com o projeto.\n \n \n \n \n