\n \n A\n diferença de remuneração entre os profissionais do programa “Mais Médicos” e os\n que já atuam no PSF (Programa de Saúde da Família) deve ir parar na\n Justiça.nbsp;Enquanto o médico selecionado pelo governo federal recebe R$ 10\n mil, a remuneração dos que já trabalham para a Prefeitura de Campo Grande pode\n chegar a R$ 8 mil. Para a segunda categoria, o salário-base é de R$ 4.700.\n \n Para\n João Batista, da diretoria do SinMed/MS (Sindicato dos Médicos), a disparidade\n entre as remunerações vai levar a ação judicial para equiparar os salários.\n “Isso é resultado de tomar ume medida unilateral, baseada em lei provisória,\n fora de qualquer negociação”, afirma.\n \n Outro\n grupo que pode cobrar equiparação é o dos médicos-residentes. “Cuja remuneração\n é bem menor de R$ 10 mil”, afirma o diretor.\n \n Desde\n o lançamento do projeto, as entidades de classe do Estado se posicionaram\n contra o “Mais Médicos”. Para elas, falta estrutura, não profissionais.\n \n Na\n primeira fase, 45 municípios de Mato Grosso do Sul solicitaram 217 médicos para\n atuarem nas unidades básicas de Saúde. Mas só cinco cidades contempladas: Campo\n Grande, Caracol, Corumbá, Ponta Porã e Sete Quedas.No Estado, são 4.500\n médicos, sendo a metade na Capital.\n \n Mantendo\n o tom de crítica, o diretor compara o regime de trabalho dos profissionais\n selecionados ao da escravidão. “Não permite o deslocamento dos médicos, beira\n ao trabalho escravo”, diz.\n \n Além\n do salário de R$ 10 mil, o médico selecionado pelo programa terá direito a\n auxílio de despesa e alimentação.\n \n \n \n \n