O presidente do Supremo Tribunal Federal e relator do processo do mensalão,\n Joaquim Barbosa, enviou o pedido de prisão domiciliar feito pelo deputado\n licenciado José Genoino (PT) para análise da Procuradoria Geral da República\n \n O procurador, Rodrigo Janot, deverá encaminhar ao STF um parecer favorável\n ou contrário ao pedido.\n \n Genoino foi condenado a 6 anos e 11 meses de prisão em regime semiaberto no\n processo do mensalão. Ele está preso desde sexta (15) após se entregar em São\n Paulo. No sábado (16) foi transferido para o Complexo Penitenciário da Papuda,\n no Distrito Federal. Ele está em uma ala da Polícia Federal reservada para\n presos provisórios.\n \n A defesa do parlamentar pediu que ele fosse para prisão domiciliar porque\n Genoino tem problemas de saúde - o deputado sofre de problemas cardíacos, teve\n uma crise de pressão alta durante a transferência para Brasília, na tarde de\n sábado (16) e, na madrugada deste domingo, chegou a ser atendido por um médico\n particular.\n \n Barbosa também quer que o procurador se manifeste sobre outro pedido feito\n antes por Genoino, para que ele deixe a ala da Polícia Federal no complexo da\n Papuda e vá para área específica para quem cumpre pena em regime semiaberto.\n \n Esse pedido poderá perder o sentido caso se concretize a expectativa de que\n a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal encaminhe os onze condenados\n para alas específicas conforme a pena de cada um e avalie pedidos de eventuais\n transferências. Conforme a assessoria do Tribunal de Justiça do DF, uma decisão\n deve ser tomada ainda nesta segunda.\n \n O mesmo pode acontecer com o pedido feito pelo ex-sócio de Marcos Valério,\n Cristiano Paz, que requereu transferência para Minas.\n \n Os três pedidos - dois de Genoino e um de Cristiano Paz - estão com o\n procurador-geral da República, que deverá ainda nesta segunda pedir\n providências ao STF em relação à fuga do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique\n Pizzolato para a Itália. Cabe ao governo federal pedir eventual extradição para\n o Brasil.\n \n nbsp;