\n \n A\n sala de aula do curso de Arquitetura, na universidade Anhanguera Uniderp, onde\n estudava Janaina Sonsim, foi esterilizada, conforme a assessoria de comunicação\n da instituição. A jovem denbsp;20 anos morreu no último sábado com suspeita de\n gripe H1N1.\n \n Depois\n de passar por uma limpeza específica, a sala de aula continua a ser usada pelos\n alunos do 7° semestre, no período noturno. Ainda conforme a universidade, os estudantes\n que tiveram contato com a jovem foram orientados a procurar atendimento médico.\n \n Janaína\n morreu no Proncor, onde foi atendida na noite de sábado, com fortes dores nas\n costas e dificuldade para respirar.\n \n O\n infectologista do Hospital Universitário (HU) de Campo Grande, Rivaldo Cunha,\n ressaltou que familiares ou amigos de Janaína só devem procurar uma unidade de\n saúde, caso tenham alguma manifestação clínica. “Se a pessoa teve contato com a\n jovem uma semana antes do óbito e não está sentindo nada agora, não tem porquê\n procurar ajuda médica”.\n \n Quando\n há contato com a pessoa infectada, o médico explica que se pode fazer a\n profilaxia, porém, até 48 horas depois do contato com a pessoa contaminada.\n “Depois desse período de 48 horas não tem motivo para se fazer a profilaxia,\n que é feita com o medicamento Oseltamivir, um antiviral”.\n \n A\n sala de aula da universidade só deveria ser isolada se existissem suspeitas de\n outras doenças, conforme avaliou o médico, no caso do H1N1 isso é\n desnecessário, afirma.\n \n “Não\n é preciso fechar a sala, a não ser que se tenha outra suspeita que não seja a\n influenza. O vírus da gripe é um microorganismo intracelular. Ele morre quando\n resseca e isso acontece em questão de horas. Ele não fica quatro, cinco dias em\n uma maçaneta, por exemplo”.\n \n O\n médico explica que não há motivo para pânico, inclusive entre os familiares.\n “Só é preciso se preocupar se a pessoas estiver sentido alguma coisa. É\n importante ter calma e tranquilidade para superar a dor”.\n \n Rivaldo\n ainda lembra que a influenza pode se manifestar em muitas pessoas, mas sem\n levar a óbito. “Isso depende do organismo”.\n \n A\n SES (Secretaria Estadual de Saúde) está aguardando o resultado da análise da\n amostra de material colhido no atendimento inicial feito a jovem. O resultado\n do exame deve sair em 20 dias, no máximo. Segundo a secretaria, o exame não\n está sendo feito no Estado, já que não há cadastro da vítima no Lacen\n (Laboratório Central de Saúde Pública).\n \n Com\n o exame laboratorial não será possível ter um resultado conclusivo, segundo a\n SES. Isso só seria possível com a necropsia, que não foi autorizada pela\n família de Janaína.\n \n Segundo\n o Centro de Investigação Estratégica e Resposta Rápida em Vigilância da Saúde,\n o Proncor acionou a Sesau (Secretária Municipal de Saúde) logo após a morte da\n menina, e a Sesau orientou que o hospital realizasse a coleta do material para\n exame de necropsia, o que não foi autorizado pelos familiares.\n \n \n \n \n