Mundo
24/01/2012 09:00:00
Brasil e Argentina terão ano difícil, diz especialista
O Brasil e a Argentina devem se preparar para um ano difícil no que se refere ao comércio exterior. O alerta é do argentino Marcelo Claveri, especialista em comércio exterior. A partir do próximo mês, os importadores argentinos terão de enfrentar um novo sistema para fazer seus negócios.
Agência Brasil/LD
\n \n O Brasil e a Argentina devem se preparar para um ano difícil no\n que se refere ao comércio exterior. O alerta é do argentino Marcelo Claveri,\n especialista em comércio exterior. A partir do próximo mês, os importadores\n argentinos terão de enfrentar um novo sistema para fazer seus negócios.\n \n Os interessados devem pedir autorização prévia à Afip, a Receita\n Federal do país. Os pedidos serão examinados também pelo secretário do Comércio\n Interior, Guillermo Moreno, antes de serem liberados, num prazo de dez dias.\n Para o governo, a medida vai agilizar as operações, além de permitir maior\n controle das importações.\n \n Tanto a Argentina quanto o Brasil estão se preparando para um ano\n duro. Por isso, em dezembro passado, os presidentes dos quatro países do\n Mercosul [Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai] aprovaram uma medida para\n controlar as importações de terceiros países, disse Claveri à Agência Brasil.\n \n Pelo acordo, cada país poderá aumentar em até 35% as tarifas de\n 100 produtos, importados de terceiros países e hoje sujeitos a uma Tarifa\n Externa Comum (TEC) mais baixa. Cada país fará sua própria lista. De acordo com\n o texto, os aumentos serão temporários.\n \n Pelos dados oficiais, desde 2003, a Argentina tem\n crescido em média 7% ao ano com ajuda, em grande parte, dos elevados preços das\n commodities (bens primários com cotação internacional). Porém, ao longo de\n 2012, segundo previsões de vários economistas, a economia argentina deve\n crescer, no máximo, 3,5%.\n \n [Com isso a tendência é que] as exportações também tenham\n crescimento menor, entre 2% e 3%, enquanto as importações de energia terão\n aumento substancial, passando de US$ 2 bilhões em 2011 para US$ 7 bilhões este\n ano, disse o economista Marcelo Elisondo, diretor da consultoria DNI.\n \n \n \n