\n \n De acordo com o Tribunal Superior de Justiça (TSJ) da Venezuela,\n não existe a possibilidade de que os votos registrados nas eleições de domingo\n (14) sejam recontados manualmente, como vem pedindo a oposição liderada pelo\n candidato Henrique Capriles.\n \n A presidenta do TSJ, Luisa Estella Morales, disse em coletiva que\n o sistema é totalmente eletrônico, o que impossibilita a recontagem. "O\n sistema eleitoral venezuelano é totalmente sistematizado e por isso a contagem\n manual não existe", explicou.\n \n No sistema utilizado no país, o voto dos eleitores é realizado por\n urnas eletrônicas, mas os votos são impressos com o nome do candidato escolhido\n e depositado em caixas para auditoria, em um processo denominado verificação\n cidadã.\n \n Após o pedido de verificação de todos os votos, feito pelo\n adversário derrotado Henrique Capriles, na noite de domingo, o presidente\n eleito Nicolás Maduro havia dito que poderia ser feita a recontagem. No dia\n seguinte, o CNE informou que a auditoria em 51% das caixas já havia sido\n realizada, sem informar os dados coletados.\n \n Sob a tensão do não reconhecimento do resultado pela oposição, a\n onda de protestos continua. Eleitores da oposição se mobilizam e mantêm\n informações circulando pelas redes sociais sobre suspeitas de irregularidades\n eleitorais.\n \n Uma acusação bastante mencionada por diversos venezuelanos nas\n redes sociais é que caixas de verificação com votos impressos teriam sido\n queimadas em terrenos baldios da capital Caracas.\n \n O governo rejeita as denuncias de irregularidades e argumenta que\n o sistema foi referendado pela missão observadora eleitoral da União de Nações\n Sul-Americanas (Unasul).\n \n \n \n \n