CGN/PCS
Equipes da 3ª Delegacia de Polícia Civil prenderam dois empresários por furto de energia elétrica durante operação realizada em Campo Grande, na quinta-feira (21). Um dos homens foi identificado como Wagner Antônio Taveira Sandim, 51 anos, dono de uma oficina mecânica e o outro como George Rodrigues dos Santos, proprietário de uma padaria.
As vistorias aconteceram no começo do dia e contaram com apoio da concessionária Energisa e da Perícia Técnica. Foram fiscalizados diversos estabelecimentos comerciais na capital e em cinco ficou constatado o furto de energia. Mas apenas os dois empresários foram presos pelo crime.
Gatos de energia em comércios causaram prejuízo de R$ 153 mil, estima Energisa Outro homem foi conduzido até a delegacia e indiciado, porém não ficou detido. Os estabelecimentos de Wagner e George estão localizados na região do Bairro Parque Novos Estados. Os furtos de energia foram constatados após levantamentos da concessionária, que encontrou discrepância nas leituras dos últimos seis meses, o que resultou em grande prejuízo e risco por conta das ligações clandestinas.
Na padaria localizada na Rua Panamericana, Danúbio Azul, as três fases de energia estavam ligadas direto no disjuntor sem passar pela medição. George contou em depoimento que teve o fornecimento de energia suspenso no local há três semanas por falta de pagamento e para conseguir o dinheiro para quitar os débitos precisava trabalhar, por isso, realizou a ligação clandestina.
Já na oficina localizada na Rua Vassoural, Novo Paraná, as duas fases de energia estavam ligadas diretamente dentro da caixa de medição, resultando em valor irreal do consumo no local. Em depoimento, Wagner afirmou que o estabelecimento teve o corte de energia suspenso há um ano e para conseguir dinheiro para quitar as contas atrasadas, ele fez a ligação clandestina.
No entanto, ele informou que em novembro do ano passado mudou a oficina para um terreno a 80 metros de sua casa, onde a ligação de energia está correta. Ambos os homens receberam voz de prisão e foram levados para a delegacia, onde foi arbitrada fiança de R$ 759 para cada um, sendo soltos após o pagamento.
Matéria original do Campo Grande News*