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Polícia
07/02/2014 12:29:32
Jornalista ferido em protesto continua internado em estado grave
O jornalista chegou em coma ao Hospital Municipal Souza Aguiar, passou por uma cirurgia nesta madrugada e está no centro de terapia intensiva.

Jornal do Brasil/LD

Cinegrafista da Band ficou gravemente ferido após explosão de artefato
Permanece em estado grave o cinegrafista Santiago Idílio Andrade, da TV\n Bandeirantes, que foi atingido nesta quinta-feira (6) por explosivo, durante\n protesto no centro do Rio de Janeiro. O jornalista chegou em coma ao Hospital\n Municipal Souza Aguiar, passou por uma cirurgia nesta madrugada e está no\n centro de terapia intensiva.\n \n De acordo com informações publicadas nas redes sociais do Sindicato dos\n Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, a autoria do ataque\n não foi confirmada. “Mas se sabe que o profissional não tinha equipamentos de\n segurança que a empresa deveria garantir, como capacete”.\n \n Na noite de ontem, dirigentes do sindicato estiveram no hospital Souza\n Aguiar, acompanhando o caso. A informação é que ele foi atingido no ouvido e\n nuca e chegou à unidade com afundamento de crânio. Além de Andrade, mais seis\n pessoas foram levadas para o hospital depois do protesto contra o aumento da\n passagem de ônibus de R$ 2,75 para R$ 3. \n \n A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) emitiu nota\n ontem repudiando o ataque e confirmou que este é o terceiro jornalista ferido\n em manifestações em 2014. Em São Paulo, o repórter Sebastião Moreira, da\n Agência EFE, foi agredido por policiais militares e o freelancer Paulo\n Alexandre sofreu agressões de guardas civis, em janeiro.\n \n Em nota publicada na internet, o Grupo Bandeirantes de Comunicação disse que\n acompanha a evolução do quadro do jornalista, com parentes dele no hospital, e\n que registrou o caso na 5º Delegacia de Polícia.\n \n Este é o segundo caso de repórter cinematográfico da Band atingido durante\n conflitos, no Rio. Em 2011, Gelson Domingos morreu vítima de um tiro de fuzil.\n À época, o sindicato dos jornalistas responsabilizou a emissora por não\n fornecer equipamentos de segurança aos seus profissionais.\n \n \n