A\n China vai intensificar as medidas de segurança após denúncias de que a \n Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, na sigla em \n inglês) coletou dados de milhões de telefonemas na Europa e espionou \n importantes líderes aliados dos EUA, informou o governo nesta \n quarta-feira.\n "Como muitos outros países, nós temos acompanhado de perto essas \n reportagens", disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da\n China Hua Chunying em entrevista coletiva.\n "A China está preocupada a respeito de sucessivas revelações de escutas e\n vigilância, e presta atenção a como a situação vai se desenrolar", \n acrescentou.\n "Nós vamos dar os passos necessários para manter de maneira resoluta a \n segurança de nossa informação", disse Hua, sem dar mais detalhes.\n Em audiência no Congresso dos EUA na terça-feira, o diretor da NSA \n defendeu a agência, dizendo que seus atos estão dentro da lei que prevê \n ações para impedir ataques de militantes, e classificou como falsas as \n reportagens de que a NSA coletou dados de milhões de ligações \n telefônicas na Europa.\n Hua não comentou se a China também conduzia ações de monitoramento a \n ligações telefônicas em outros países, mas acredita-se amplamente que os\n serviços de segurança do país realizem uma sofisticado operação de \n escutas, pelo menos dentro do país.\n Diplomatas estrangeiros dizem que autoridades frequentemente deixam seus\n celulares e computadores ou tablets em casa ao viajarem para a China, \n devido à preocupação sobre o monitoramento e invasão por parte dos \n chineses.\n O governo chinês é frequentemente acusado, sobretudo pelos EUA, de \n invadir redes de computadores estrangeiras, tendo como alvo tanto \n empresas como departamentos dos governos.\n A China nega com veemência as acusações, dizendo ser ela própria uma das maiores vítimas de invasões.