Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024
Geral
16/04/2014 09:00:00
Gaeco revela que apreendeu "documentos" na casa de Olarte
Naquele dia, o Gaeco cumpriu quatro mandados de busca e apreensão domiciliar em Campo Grande e um de prisão temporária em São Paulo (SP), todos por determinação do desembargador Ruy Celso Florense, da Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Estado.

CGNews/LD

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O Gaeco\n (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), órgão\n investigativo vinculado ao Ministério Público Estadual, divulgou nota de\n esclarecimento hoje na qual revela que houve apreensão de documentos na\n residência do prefeito Gilmar Olarte,\n na última sexta-feira (11), e não apenas notificação para prestar depoimento,\n como este afirmara à imprensa. Naquele dia, o Gaeco cumpriu quatro mandados de\n busca e apreensão domiciliar em Campo Grande e um de prisão temporária em São\n Paulo (SP), todos por determinação do desembargador Ruy Celso Florense, da\n Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Estado.\n \n “Dentre\n os pontos de busca, esteve a residência do atual prefeito de Campo Grande,\n local onde foram apreendidos apenas documentos, que estão sob análise”, afirmou\n a nota do Gaeco. Na mesma oportunidade, segundo o órgão, Gilmar Olarte foi notificado a\n designar dia e hora para prestar declarações, o que não teria ocorrido até o\n presente momento.\n \n Por\n ocasião da operação policial, conforme o Gaeco, foram efetuadas as prisões em\n flagrante de três pessoas, todas por porte ilegal de arma de fogo: dois guardas\n municipais que faziam a segurança do prefeito Gilmar Olarte e Salem Pereira Vieira. “Os presos em flagrante\n foram liberados mediante pagamento de fiança, e responderão pelo delito em\n liberdade”, informa a nota.\n \n Quanto a\n Ronan Feitosa, que tinha sido preso temporariamente em São Paulo, o Gaeco\n esclareceu que “por conveniência da investigação e por ter sido o mesmo ouvido\n em declarações, na presença de seu advogado, não houve necessidade de\n prorrogação da medida, tendo tal pessoa sido liberada na data de ontem, quando\n terminou o prazo da prisão”.\n \n As informações\n prestadas na nota, de acordo com o Gaeco, se fizeram necessárias em razão de\n especulações acerca do conteúdo da investigação, veiculadas em diversos canais\n de comunicação social. “Nesse sentido, vale ressaltar que o conteúdo da\n investigação (e não sua existência), vem sendo mantido em sigilo por imposição\n legal, para fins de preservar a eficaz colheita da prova e a intimidade de\n investigados e testemunhas”, justificou o órgão. “Por isso, o acesso ao\n procedimento está restrito apenas aos investigadores, aos investigados e seus\n procuradores, medida pertinente para evitar que julgamentos antecipados e/ou\n precipitados sejam feitos”, acrescentou.\n \n Na nota,\n o Gaeco informa que ao final das investigações serão os fatos devidamente\n levados ao conhecimento do Poder Judiciário, responsável pela análise e\n julgamento dos eventuais investigados, e da população.
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