A polêmica em torno do assunto começou ainda nos anos 80, quando peritos\n encontraram, durante uma exumação, um fragmento metálico no crânio do\n motorista, que depois se constatou se tratar de um cravo usado no revestimento\n do caixão.
Essa polêmica voltou à tona em dezembro do ano passado, quando a\n Comissão da Verdade instalada na Câmara Municipal de São Paulo apresentou uma\n pesquisa segundo a qual JK e seu motorista teriam sido vítimas de homicídio\n doloso.\n \n Integrantes da comissão paulista chegaram a pedir ao Palácio do Planalto que\n o governo reconhecesse oficialmente "os assassinatos". A pesquisa foi\n considerada uma jogada política dos vereadores paulistas, sem bases históricas.\n \n \n "O ex-presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira e seu motorista,\n Geraldo Ribeiro, morreram em decorrência de lesões contundentes, sofridas\n quando da colisão frontal entre o veículo Chevrolet Opala, em que viajavam, e o\n Scania Vavis", destaca o relatório apresentado nesta terça-feira pela\n Comissão Nacional da Verdade. "Não há nos documentos, laudos e fotografias\n trazidos para a presente análise qualquer elemento material que, sequer, sugira\n que o ex-presidente e Geraldo Ribeiro tenham sido assassinados vítimas de\n homicídio doloso".