Sexta-Feira, 29 de Março de 2024
Política
23/04/2014 09:00:00
Justiça aceita denúncia contra o doleiro Alberto Youssef e mais seis
Youssef está preso desde março em Curitiba. A partir de agora, ele passa a ser réu, de acordo com a Justiça.

G1/PCS

Imprimir
A Justiça Federal do Paraná aceitou a denúncia do Ministério Público Federal\n (MPF) contra o doleiro Alberto Youssefnbsp; nesta quarta-feira (23). Ele está\n preso desde março por um esquema que, segundo a polícia, envolve personagens do\n mercado clandestino de câmbio no Brasil. A partir de agora, ele passa a ser\n réu. Além dele, outras seis pessoas também tiveram as denúncias aceitas pela\n Justiça Federal\n \n A operação Lava Jato foi deflagrada pela Polícia Federal (PF) em março e\n resultou na prisão de Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef,\n suspeito de chefiar suposto esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas\n que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões.\n \n Youssef está preso desde o dia 17 de março e é investigado por ser um dos\n cabeças do esquema. A operação Lava Jato foi realizada no Paraná, São Paulo,\n Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Mato\n Grosso.\n \n As denúncias apresentadas pelo MPF foram por evasão de divisas, lavagem de\n dinheiro, fraude em contratos de câmbio, operar instituição financeira sem\n autorização e formação de quadrilha. Nesses crimes, segundo a procuradoria,\n aparecem os nomes de Youssef e de Carlos Alberto Pereira da Costa, Estra de\n Arantes Ferreira, Leandro Meirelles, Leonardo Meirelles, Pedro Argese Júnior e\n Raphael Flores Rodrigues.\n \n O MPF também formulou denúncias contra Carlos Alexandre de Souza Rocha, Rene\n Luiz Pereira, Sleiman Nassim El Kobrossy, Maria de Fátima Stocker, Carlos Habib\n Chater, Rene Luiz Pereira, André Catão de Miranda, Raul Henrique Srour, Rodrigo\n Henrique Gomes de Oliveira Srour, Rafael Henrique Srour, Valmir José de França,\n Maria Lucia Ramires Cardena enbsp; Maria Josilene da Costa, além do ex-diretor\n de Refino e Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. As denúncias\n contra essas pessoas devem ser apreciadas posteriormente pelo juiz.\n \n Segundo o advogado de Youssef, Antonio Figueiredo Basto, o agora réu teve\n suas conversas gravadas de forma clandestina na cela da PF. "O equipamento\n estava escondido na cela e foi encontrado pelo meu cliente. É um absurdo tudo\n isso e, acima de tudo, ilegal", disse Basto. A PF negou as acusações de\n ter feito escutas ilegais e que vai investigar como o aparelho foi encontrado\n na cela.\n \n Paulo Roberto Costa também está preso. A primeira denúncia apresentada\n contra ele pelo MPF foi por tentativa de atrapalhar as investigações sobre o caso.\n Quando foi preso, os policiais o flagraram tentando destruir material que pode\n ser usado como prova contra ele.\n \n Costa é investigado por favorecer uma empresa de fachada de propriedade do\n doleiro em um contrato com a estatal. As denúncias sobre as ligações dele com\n Youssef ainda não ficou pronta e deve ser apresentada em outra oportunidade\n pelo MPF.\n \n Fim do segredo de justiça
\n A Jusitça também decidiu retirar o processo do sigilo em que se encontrava. Na\n determinação, o juiz que cuida do caso alega que, conforme as denúncias, a\n administração pública pode ter sido vítima das ações dos acusados. Por isso,\n ele acredita que não há mais motivos para que os autos do processo não possam\n ser de conhecimento público.\n \n nbsp;
COMENTÁRIO(S)
Últimas notícias