Pelo terceiro dia, um grupo de indígenas mantêm o bloqueio em parte \n da via perimetral construída pra tirar o tráfego pesado da região \n central de Dourados. A \n manifestação começou no último domingo (20), após o atropelamento da \n indígena Lenilza Nunes, 42 anos, que morreu ontem no hospital.nbsp;A \n manifestação se concentra nos fundos do residencial Monte Carlo, no \n trecho de acesso à rodovia MS-156 que liga Dourados a Itaporã.Ontem,\n a família da vítima chegou a ameaçar fazer o velório do corpo no local,\n mas acabaram desistindo da ideia. Revoltado, o presidente do Conselho \n Indígena, Silvano da Silva Duarte disse que já perdeu cinco pessoas da \n familiar na perimetral.nbsp;Conforme Silvano, o grupo cobra agilidade na \n obra dos redutores de velocidade nas quatro entradas da aldeia Bororó, \n reserva indígena que fica próximo da rodovia.A perimetral norte \n inicia no entrocamento da BR-163, que dá acesso ao município de Fátima \n do Sul, corta a MS-156 e segue até o entrocamento da rodovia Guaicurus, \n de acesso à Cidade Universitária e aeroporto. A rodovia também dá acesso\n a BR-463. São pouco mais de 20 quilômetros de perimetral e parte dela \n passa por dentro das aldeias Bororó e Jaguapiru, onde não há nenhum tipo\n de redutor de velocidade.O site Dourados Agora entrou em contato\n com a assessoria da Agesul (Agência Estadual de Empreendimentos de Mato\n Grosso do Sul), responsável pela rodovia. O órgão informou que será \n preciso fazer um estudo para diagnosticar a necessidade de redutores no \n local para somente depois fazer um projeto e executar obras. (Com \n informações do site Dourados Agora).nbsp;Interdição -\n A rodovia foi interditada com pedaços de galhos e madeiras na noite de \n domingo. A comunidade pede redutor de velocidade, lombada e passagens de\n pedestres e ciclistas, o que já existe na rodovia, entre Dourados e \n Itaporã. Eles querem ainda que sejam instaladas placas de sinalização indicando o local como área indígena.\n \n \n