Os familiares de Carmen Insfran Bernard, 48 anos, Norotilde Araújo \n Greco, 72 anos, Maria Glória Guimarães, 61 anos, que morreram \n supostamente em decorrência de sessões de quimioterapia na Santa Casa de\n Campo Grande, começaram a ser ouvidos nesta quinta-feira (24), pela \n delegada Ana Cláudia Medina, do 1° Distrito Policial.Eles estão \n sendo ouvidos separadamente, com término dos depoimentos previsto para \n as 11h. Apesar terem ocorrido em circunstâncias semelhantes, os óbitos \n foram individualmente registrados como “morte a esclarecer”, pois \n segundo a delegada, esta é a melhor maneira para que sejam analisadas \n todas as peculiaridades de cada caso.Outro depoimento importante a\n ser colhido é de Margarida Isabel de Oliveira, 70 anos, que também \n apresentou reações adversas ao medicamento fluoracil (5-FU), princípio \n ativo administrado durante sessões de quimioterapia, mas que conseguiu \n se recuperar mesmo tendo apresentado graves sintomas como feridas na \n boca e garganta, além de inchaço nos membros superiores e inferiores.Medina\n lembra que as informações obtidas junto aos familiares são peças \n importantes a serem avaliadas durante as investigações, mas que também \n vai levar em consideração, caso seja necessário, levantamentos feitos \n pela comissão interna da Santa Casa, que também apura o caso. “São \n informações técnicas que podem complementar as investigações”, explicou a\n delega.