A estréia com derrota na série D do campeonato brasileiro, por 1x0 diante do\n Anapolina-GO, no último domingo (20) em Dourados, não foi o único revés do\n representante sul-mato-grossense no Brasileirão. O Itaporã tomou um prejuízo de\n pouco mais de R$ 5 mil, e deu calote na arbitragem da partida.\n \n Na súmula entregue à CBF (Confederação Brasileira de Futebol), o árbitro da partida, o paulista Marcelo Prieto Alfieri,\n relatou que ouviu do presidente do clube os motivos pelo não pagamento do\n quarteto de arbitragem. “Não dispunha de recursos financeiros para pagamento da\n equipe”, registrou o juiz no borderô (documento que relaciona as despesas e arrecadações\n de um partida, divulgados pela CBF). De acordo com Alfieri, ele próprio ficou\n sem receber R$ 1,9 mil.\n \n “Tivemos esse problemas mesmo, e já estamos tentando revolver. Até amanhã\n acredito que já esteja tudo resolvido. Todos os clubes tem essas dificuldades.\n E também houve um erro da CBF, que ao invés de trazer só o arbitro principal de\n São Paulo, trouxe toda a equipe de lá, o que acabou encarecendo esse custo”,\n disse o presidente do Itaporã, Dione Lima, ao CGNews.\n \n Os jogos do Itaporã estão sendo disputados em Dourados, já que o estádio da\n cidade, o Chavinha, não foi liberado para receber os jogos. De acordo com o\n borderô, a partida teve apenas 167 pagantes, e o ingresso mais caro custava R$\n 20,00.\n \n “Nós não tivemos o público esperado. Mas, estamos providenciando toda a\n documentação necessária para que o próximo jogo do time seja disputado no nosso\n estádio”, declarou Lima, que criticou a falta de auxílio da Federação de Futebol do Estado.\n \n O próximo jogo do time pelo brasileirão é no dia 3 de agosto, contra o Villa\n Nova-MG. E com o estádio Chavinha liberado, a equipe espera receber um público\n maior, que gera receita suficiente para arcar com os custos.