\n \n \n \t Chega ao Brasil um novo procedimento que promete revolucionar o \n tratamento no combate ao câncer de mama e de outros tipos da doença, \n como coluna, pele e abdômen. A grande novidade é que diferentemente do \n procedimento convencional de seis semanas, a radioterapia \n intraoperatória é feita logo após a remoção do tumor, ainda durante a \n cirurgia. O procedimento é realizado em uma única sessão por meio de um \n acelerador linear miniaturizado com um feixe de fótons de baixa energia,\n o tratamento tem em média duração de 20 a 30 minutos.\n \n \t Durante o procedimento, o cirurgião posiciona um aplicador esférico no \n leito cirúrgico, assegurando uma posição exata do aplicador ao \n tecido-alvo. Dessa maneira, garante a eficácia do tratamento, onde \n estudos comprovam que é nessa região em que há mais chances de \n recorrência do tumor. O doutor Ézio Novais, médico responsável pelo \n serviço de mastologia do Hospital São Rafael, em Salvador – onde o \n primeiro aparelho foi instalado pela multinacional ZEISS - explica mais \n detalhadamente o processo. “Durante o procedimento, a posição do tumor é\n calculada e ele é removido. Feito isso, o aparelho é colocado na \n cavidade para o tratamento. Em seguida, o aplicador é removido e a \n incisão fechada”.\n \n \t O aparelho Intrabeam é destinado a pacientes em estágio inicial da \n doença. Hoje, a radioterapia intraoperatória ajuda a evitar exposição \n desnecessária à radiação e limita o tratamento à porção da mama onde o \n tumor primário estava localizado. No caso de outros tipos de câncer, o \n equipamento disponibiliza outros tipos de aplicadores.\n \n