A\n Argentina destacou nesta sexta-feira que é impossível cumprir a decisão\n do tribunal dos Estados Unidos determinando o pagamento total a \n investidores que processam o país, mas defendeu que ainda é possível \n chegar a um acordo que impeça que o país entre em default. \n A Argentina está à beira de seu segundo default em 12 anos, a menos que \n chegue antes de 30 de julho a acordo com os credores que não aceitaram a\n reestruturação da dívida do país. \n O juiz norte-americano Thomas Griesa determinou na terça-feira que \n autoridades argentinas se reúnam continuamente com os credores, que o \n governo chama de "abutres".\n "Com a boa fé dos fundos abutres e uma atitude racional de Griesa, esse \n litígio pode ser resolvido", disse o chefe de gabinete argentino, Jorge \n Capitanich, a jornalistas. \n Os fundos compraram títulos argentinos na baixa após o default do país \n em 2001 e rejeitaram os termos de acordos de reestruturação, aceitos por\n 92,4 por cento dos credores. \n Griesa determinou em 2012 que a Argentina pague aos credores 1,33 \n bilhões de dólares mais juros, determinação que o país diz que não pode \n cumprir. \n Autoridades argentinas e os credores da dívida não reestruturada devem \n se reunir com um mediador designado pelo tribunal, Daniel Pollack, em \n Nova York nesta sexta-feira. \n Nesta manhã, o ministro da Economia da Argentina, Axel Kicillof, afirmou\n na abertura do Conselho de Administração do Banco del Sur que a \n determinação do juiz "é impossível de cumprir".