\n \n \n \t A partir de 1º de agosto, pacientes com cálculo renal que precisam se \n submeter a uma litotripsia (esmagamento ou trituração de pedras nos \n rins) voltarão a ser atendidos na Santa Casa pelo SUS (Sistema Único de \n Saúde). Atualmente, há 125 pacientes na fila de espera por este \n procedimento, porque o equipamento (que tem o nome técnico de litotritor\n eletromagnético) que era utilizado, do Hospital Universitário, está há \n seis meses parado para manutenção.\n \n \t Segundo o secretário municipal de Saúde, Jamal Salem, inicialmente \n serão atendidos 25 pacientes por mês e, com isto, em cinco meses todos \n os pacientes que aguardam pelo procedimento serão atendidos. \n “Gradativamente, vamos aumentar a oferta para que o tempo de espera dos \n pacientes seja reduzido”, explica o secretário. O procedimento é caro, \n R$ 1.500,00 pelo uso do equipamento, sem contar os honorários dos \n médicos (o urologista e o anestesista). Dependendo da situação do \n paciente, ele precisa de mais de uma sessão para seu tratamento.\n \n \t A Litotripsia, ou litotrícia é uma técnica médica cirúrgica utilizada \n para o tratamento de cálculos, que visa, como o nome já declara, reduzir\n o tamanho dos cálculos por meio de esmagamento ou trituração, mediante \n princípio físico próprio, de modo a permitir que eventualmente sejam \n expelidos pelas vias adequadas. Pode aplicar-se a cálculos biliares, \n renais (e das vias urinárias), como também vesiculares.\n \n \t Esse procedimento e, assim, a correspondente técnica, pode ser \n extracorpóreo (logo, não-invasivo) e também pode ser intracorpóreo \n (portanto, invasivo). Ambos consideram-se cirurgia, em sentido geral.nbsp;\n \n