A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira que existe um\n "pessimismo inadmissível" em relação à economia brasileira, que\n comparou com as críticas que o país recebeu em função da organização da Copa do\n Mundo.\n \n "O mesmo pessimismo na Copa está se dando agora com a economia, mas é\n ainda mais grave porque a economia é feita de expectativas", disse Dilma\n em uma sabatina realizada pelo site UOL, o jornal Folha de S.Paulo, o SBT e a\n Rádio Jovem Pan.\n \n A presidente ressaltou que o Brasil se encontra entre os seis ou sete países\n do G20 que mais cresceram durante 2013 (2,3%) e negou que a inflação no país\n esteja "descontrolada".\n \n Os analistas do mercado financeiro esperam em 2014 uma inflação de 6,41%,\n muito próxima ao limite máximo tolerado pelo governo. A meta para a inflação no\n país é de 4,5%, com uma margem de tolerância de dois pontos percentuais, o que\n permite um máximo de 6,5%.\n \n "(A inflação) está no teto da meta. Vamos nos manter nesse teto da\n meta", assegurou Dilma.\n \n A presidente também se referiu a um relatório enviado pelo banco Santander a\n alguns clientes com a opinião de um analista sobre a possível piora da situação\n econômica do país em caso de uma eventual reeleição da presidente, algo que\n considerou "inadmissível".\n \n "Um país não deve aceitar uma interferência de qualquer integrante do\n sistema financeiro de forma institucional na atividade eleitoral e\n política", afirmou Dilma. "O pedido de desculpas do banco foi\n bastante protocolar", acrescentou.