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Polícia
31/07/2014 10:45:49
MT: Diarista é suspeita de escolher patrões ricos para furtar
A Polícia Civil prendeu em Cuiabá (MT) uma diarista suspeita de arrumar emprego de faxineira na casa de patrões ricos já com intenções de furtar.

Terra/LD

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Foto: Divulgação
A Polícia Civil prendeu em Cuiabá (MT) uma diarista suspeita de\n arrumar emprego de faxineira na casa de patrões ricos já com intenções de\n furtar. Embora o caso represente um caso raro, a prisão gera temores entre\n empregadores e servidores domésticos da cidade. \n \n Investigadores danbsp; Derf ( Delegacia Especializada de\n Repressão a Roubos e Furtos) encontraram na casa de Hadassa Rondon Silva, 31\n anos, mais de R$ 30 mil em produtos furtados de patrões de alto poder\n aquisitivo. Ao todo, foram resgatadas 88 peças de roupas, quatro frascos de\n perfumes, duas sandálias, quatro litros de whisky, uma pulseira e uma corrente\n dourada com pedras, duas bolsa de marca e maquiagens. \n \n Todas as mercadorias resgatadas teriam sido furtadas de sua última\n empregadora, que mora em Shangrilá, bairro de classe média-alta de Cuiabá. A\n empregadora denunciou o caso à polícia. \n \n Outra vítima dessa mesma suspeita que também procurou a Delegacia\n contou que sumiu de sua casa um crucifixo de ouro avaliado em R$ 3 mil. Uma\n terceira vítima reclamou do sumiço de uma blusa de marca. "A partir das\n ocorrências e da investigação pedimos a busca na casa da suspeita", informou\n a delegada da Derf, Nubya Beatriz Gomes dos Reis, que apura o caso. \n \n Hadassa nega ter cometido os crimes e vai responder em liberdade\n por furto qualificado. \n \n Exceção que gera preocupação \n \n “Isso aí é minoria", disse a delegada, em referência à\n singularidade do caso envolvendo uma diarista. "Os casos (assim) são\n raros. Tanto é que chamou a atenção. Muitas domésticas ganham total confiança\n dos patrões, tanto é que, em alguns casos, passam, de certa forma, a integrar a\n família. Crimes assim são isolados”. \n \n Mesmo assim, a prisão de Hadassa gerou preocupação entre as\n patroas e domésticas de Cuiabá, o que abala uma relação já difícil. A faxineira\n Thauana Michele, de 35 anos, sempre ficou preocupada em ser acusada de roubo. \n \n “Eu não conheço a índole das pessoas que frequentam as casas onde\n trabalho e isso me deixa preocupada. Uma vez uma amiga foi acusada e processada\n e no final quem tinha roubado era o próprio filho da patroa, que estava\n envolvido com drogas”, conta. \n \n O primeiro trabalho de Thauana “em casa de família” foi como babá,\n aos 10 anos. Com 14, já era diarista. “Como sou diarista, muitas vezes tem\n outras pessoas que trabalham na mesma casa. Às vezes se o patrão reclama do\n sumiço de alguma coisa já me dá aquele desespero e fico muito nervosa e até\n ajudo a procurar”. \n \n A reportagem não conseguiu falar com o Sindicato dos Empregados\n Domésticos de Mato Grosso, que vem comemorando os avanços trabalhistas para a\n categoria. A delegada sugeriu que outras vítimas de furtos semelhantes\n procurarem a Derf para reconhecimento dos produtos e da suspeita.
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