Uma residência localizada na rua Porfirio Gonçalves em Rio Verde de Mato Grosso (MS), foi palco do emocionante reencontro entre mãe e filha que há 41 anos não se viam. Após ter sido dada pelo pai para ser criada por uma tia em Minas Gerais, Nilza Costa pôde finalmente abraçar sua mãe biológica Cezarina Marques Costa, na noite desta quinta-feira (21). Conforme o site Rioverdems.com, o reencontro foi possível depois que Osorino Costa, que é ex-marido de Cezarina, enviou uma carta de Araraquara (SP) para o Fórum de Rio Verde pedindo o divórcio. Tomando conhecimento dos fatos, Sonia da Alhambra, que é amiga de Cezarina, passou a procurar pela filha da amiga nas redes sociais e enviou uma carta para a cidade paulista. Em menos de 10 dias Sonia recebeu a ligação de Osni, marido de Nilza, e através de fotos e telefonemas confirmaram o parentescos das duas. Nilza veio até Rio Verde acompanhada do esposo e do filho, onde reencontrou a mãe que a recebeu de joelhos pedindo perdão por não tê-la criado. Naquele momento a emoção tomou conta da multidão que estava no local para acompanhar o reencontro. A separação Cezarina casou-se em Minas Gerais onde teve os dois filhos, Nilson e Nilza e logo após mudarem para o estado do Paraná, perto da cidade de Londrina, onde teve mais um filho, Antonio. Cezarina contou que na época era muito jovem, quando Osorino levou a filha do casal para passear na casa da irmã dele em Minas Gerais e acabou deixando Nilza por lá. “Quando ele voltou sem minha filha, eu chorei muito, sofri bastante, e devido a serviço nós mudamos para Porecatu (PR), onde o Osorino trabalhava em uma Usina, foi aí que ele me abandonou com os dois filhos”. Sem conseguir emprego e com dois filhos para criar, Cezarina se viu desesperada e deu Nilson para uma tia dela criar e entregou Antonio para uma moça que iria se casar. Nilson já é falecido e Antonio nunca mais foi localizado. Após um tempo Cezarina se mudou para São Paulo e logo depois para Mato Grosso do Sul onde passou a procurar pelos filhos através de programas de rádio e televisão, porém nunca obteve nenhuma pista. “Quero aproveitar o tempo que me resta para ter o que eu perdi. Descobri que sou avó, o meu outro filho morreu, mas me deixou netos e uma nora que esta ansiosa pra me conhecer e minha mãe está viva também. Tenho muitos motivos para apagar tanta tristeza que vivi”, finaliza Cezarina.