Após os questionamentos sobre a propriedade da aeronave Cessna Citation \n prefixo PR-AFA, cuja queda matou o ex-governador e candidato à \n Presidência da República Eduardo Campos e mais seis pessoas, o PSB \n informou nesta terça-feira, em nota, que o jato “teve seu uso – de \n conhecimento público – autorizado pelos empresários João Carlos Lyra \n Pessoa de Mello Filho e Apolo Santana Vieira”.

Na nota assinada \n pelo presidente do partido, Roberto Amaral, o PSB esclarece que a \n aeronave deveria ser usada durante toda a campanha e que o pagamento \n seria feito ao término do período, quando então se verificaria o número \n de horas voadas para que fosse feito o acerto final e declarado à \n Justiça Eleitoral o desembolso.

“Nos termos facultados pela \n legislação eleitoral, e considerando o pressuposto óbvio de que seu uso \n teria continuidade até o final da campanha, pretendia-se proceder à \n contabilização ao término da campanha eleitoral, quando, conhecida a \n soma das horas voadas, seria emitido o recibo eleitoral, total e final”,\n esclarece a nota do PSB. A aeronave, que saiu do Rio de Janeiro com \n destino a Guarujá (SP), caiu em um bairro da cidade vizinha de Santos na\n manhã do dia 13 de agosto.

O partido e a candidata Marina Silva,\n que substituiu Campos, vinham sendo questionados para esclarecer a \n propriedade da aeronave. Alguns dos impasses para anunciar os \n proprietários do jato estão relacionados, inclusive, ao pagamento dos \n danos materiais causados com a queda do avião.

Ao final da nota, o\n PSB afirma que a tragédia “impôs conhecidas alterações tanto na direção\n partidária quanto na estrutura e comando da campanha, de onde as \n dificuldades enfrentadas no levantamento de todas as informações que são\n devidas aos nossos militantes e à sociedade brasileira”.